(FIVB/divulgação)
A cidade búlgara de Ruse e a primeira fase do Mundial Masculino de Vôlei ficaram para trás. A Seleção Brasileira viajou para Bolonha, onde hoje abre sua participação às 12h30 (de Brasília) na segunda fase da competição diante da Austrália, adversário de menor tradição na modalidade mas, que justamente por isso, traz uma grande incógnita para o confronto.
O desafio para os jogadores e o técnico Renan será, acima de tudo, equilibrar o emocional e garantir mais constância nos fundamentos, evitando as oscilações da primeira fase. Se garantiu a classificação em primeiro lugar de seu grupo, muito se deveu à inconstância dos rivais, especialmente a França que, além de derrotada pelo Brasil, caiu também diante da Holanda, passando apenas em terceiro.
Uma vantagem a não ser desprezada a dos tricampeões mundiais, que, além de australianos, encaram belgas e eslovenos no Grupo F– duas escolas em evolução, mas de tradição bem menor no esporte. Basta ver a situação do Grupo H, por exemplo (com Polônia, atual campeã, França, Argentina e Sérvia); ou o E, dos italianos, que terão que enfrentar russos e holandeses. E para avançar aos triangulares da terceira fase, será necessário vencer os grupos ou ser um dos dois melhores segundos colocados.
Renan lembra que os adversários de hoje encararam de igual para igual os Estados Unidos, perdendo apenas no tie-break. "Eles têm um time alto e que tem o ataque como uma arma forte, fizeram ótima partida contra uma das seleções mais fortes da atualidade. Temos que encarar esse primeiro jogo da nova fase como uma primeira grande final. Aliás, é preciso ter todo cuidado com as três equipes”, afirmou o treinador.
Feminino
Homens já em fase decisiva e meninas já no palco de seu Mundial. O grupo comandado por Zé Roberto Guimarães embarcou quarta feira para o Japão e fará o trabalho de adaptação ao fuso horário na cidade de Sagamihara.
A competição começa dia 29 e a equipe, que busca um título inédito, estreia contra Porto Rico. Viajaram as levantadoras Dani Lins e Roberta, a oposta Tandara, a oposta e ponteira Rosamaria, as ponteiras Natália, Fernanda Garay, Gabi, Drussyla e Amanda, as centrais Adenízia, Thaisa, Bia e Carol e as líberos Suelen e Gabiru.
Para Zé Roberto, os tropeços nos amistosos preparatórios diante dos EUA e o quarto lugar no Torneio de Montreux ficaram para trás. “Acredito que melhoramos tanto no aspecto físico como no técnico. Ainda estamos recuperando algumas jogadoras que chegaram com lesões, mas estão evoluindo a cada dia. Sabemos da dificuldade na competição pelo nível dos adversários e a quantidade de partidas”.