Ainda invicta no Grand Prix, após vencer os três primeiros jogos - contra Polônia, Rússia e Estados Unidos, todos em Campinas (SP) -, a seleção brasileira feminina de vôlei já na cidade porto-riquenha de Mayaguez, onde disputa a segunda rodada a partir de sexta-feira (9). Dessa vez, o Brasil jogará com o anfitrião Porto Rico, a República Dominicana e a Bulgária, na luta para manter a boa campanha.
A delegação enfrentou uma dura viagem, saindo de São Paulo na noite de domingo, fazendo escala em Miami (EUA), embarcando para San Juan, capital de Porto Rico, e ainda pegando três horas de ônibus até a cidade de Mayaguez, onde chegou na noite de segunda-feira. Apesar do desgaste, as jogadoras já foram treinar numa academia local nesta terça, um trabalho importante na recuperação física.
"O primeiro ponto é o alongamento. Nas viagens, elas ficam em posições que não são comuns no dia a dia. Fazemos um trabalho de reorganização da estrutura corporal de cada uma. Já o segundo ponto é o trabalho para atender dentro de quadra, chamado de trabalho de força. Como elas estão em uma academia diferente, vamos ajustando as sequências", explicou o preparador físico José Elias Proença.
Enquanto se preparam fisicamente, as jogadoras da seleção também mentalizam o desafio que terão na segunda rodada do torneio. "Sabemos que não tem time bobo no Grand Prix. As equipes de Porto Rico e da República Dominicana são boas e a Bulgária tem uma grande jogadora, que é a Vasileva. Ganhamos os três primeiros jogos e, mesmo assim, ainda não estamos garantidos na fase final. Precisamos tomar o maior cuidado possível e treinar muito bem nessa semana", disse a líbero Camila Brait.
Depois dos três jogos em Porto Rico, o Brasil ainda disputa mais três, no fim de semana seguinte, no Casaquistão. Aí, tentará ficar entre as cinco primeiras colocadas da classificação geral do torneio para avançar, junto com o anfitrião Japão, à fase final, que acontecerá de 28 de agosto a 1º de setembro, na cidade japonesa de Sapporo.
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