Com as competições dos Jogos Sul-Americanos chegando ao fim, a segunda-feira foi de poucas provas em Santiago (Chile). Mesmo assim o Brasil foi bem e ganhou boa parte das medalhas de ouro colocadas em disputa. Só na esgrima foram duas de ouro, nas equipes masculina e feminina do florete.
Os resultados são expressivos porque colocaram o Brasil como líder geral do quadro de medalhas da modalidade, com quatro de ouro, três de prata e uma de bronze, no total de oito. A Venezuela tem o primeiro campeão olímpico sul-americano da história e ficou em segundo no quadro.
As maratonas aquáticas também chegaram ao fim nesta segunda-feira, com a medalha de ouro na prova de 3km por equipes (três atletas de cada país nadam juntos e vale o tempo do último a completar). O Brasil ganhou o ouro com Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Diogo Villarinho.
Na ginástica rítmica, dobradinha de ouro e prata, com Angélica Kvieczysnki e Natalia Gaudio, as duas principais atletas da modalidade no Brasil no individual. Não houve disputa por equipes.
Medalhista no Mundial de Tae Kwon Do, Guilherme Dias decepcionou e acabou eliminado nas quartas de final da categoria até 58kg, derrotado por um chileno. Iris Tang Sing ficou com o bronze na até 49kg. No tiro, Bruno Heck chegou como favorito a uma medalha na carabina de três posições, mas ficou apenas em quarto.
Já a vela do Brasil ganhou cinco medalhas. Foi ouro na J24 e na Snipe (que não são olímpicas), ganhou bronze com Renata Decnop na Laser Radial (atrás de duas argentinas) e prata na Laser com Matheus Dellagnelo. Ambos fazem parte da seleção olímpica do Brasil. Na Lightining, que também não faz parte do programa dos Jogos Olímpicos, o barco brasileiro ficou com o bronze.
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