Assim como aconteceu na rotina técnica do dueto, a equipe brasileira de nado sincronizado não conseguiu manter a classificação com a qual avançou à final e terminou na décima colocação a rotina técnica no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, nesta segunda-feira. Nas eliminatórias, as brasileiras haviam avançado com a nona melhor nota.
Por ser uma um esporte muito técnico, em que as notas mantém-se constantes, o nado sincronizado tem resultados que variam muito pouco ano a ano. Assim, o Brasil comemora uma ligeira melhora em relação às duas últimas edições de Mundiais: havia sido 11º em Roma/2009 e 12º em Xangai/2011. Este décimo lugar é sua melhor participação na história.
Na apresentação desta segunda-feira, a equipe brasileira somou 84.000 pontos, desempenho 0.600 pior do que nas eliminatórias de sábado. Na avaliação dos jurados, mereceu 41.800 em execução e 42.200 em impressão geral. Mesmo assim, o Brasil acabou ultrapassado pela Coreia do Norte, que terminou em nono. A meta de terminar à frente do México (11º), porém, foi alcançada.
Como de costume, o ouro ficou com a equipe da Rússia, que somou 96.600 pontos e não teve a mesma folga de outros tempos. A Espanha terminou em segundo (94.400) e a Ucrânia em terceiro (93.300), seguidos de Japão, Canadá e Itália.
Diferente do que acontece na Olimpíada, quando é distribuída apenas uma medalha de ouro no nado sincronizado por equipes, nos Mundiais são três: uma para rotina técnica, outra para a rotina livre, e outra para a soma das duas. Nos Jogos Olímpicos, vale apenas a soma.
O Brasil compete em Barcelona com uma equipe renovada, formada por Luisa Borges, Maria Bruno, Jéssica Gonçalves, Maria Eduarda Micucci, Beatriz Teixeira, Pamela Nogueira, Giovana Stephan e Lorena Molinos. Estas duas últimas foram o dueto brasileiro, que terminou em 13º na rotina técnica do dueto, no domingo. As irmãs Gabriella e Daniella Figueiredo foram reservas do time.
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