(AFP PHOTO / Thomas COEX)
O conjunto brasileiro de ginástica rítmica fez, neste sábado, uma apresentação histórica nos Jogos Olímpicos do Rio. Ao som de "Tico-Tico no Fubá", clássico da música nacional, a equipe foi a sétima melhor do mundo na apresentação com maças e arco. O Brasil, porém, ficou fora da final, em consequência de um erro na primeira rotação, nas fitas.
A vaga entre as oito melhores equipes dos Jogos Olímpicos escapou por pouco. Após as duas apresentações, o Brasil somou 32,649 pontos, contra 33,816 da Ucrânia, a oitava melhor. Em nono, o conjunto brasileiro é, em teoria, o primeiro reserva, mas não há desistências nesse tipo de competição. A final será no domingo.
Na primeira apresentação, o time formado por Emanuelle Lima, Francielly Machado, Gabrielle Moraes, Jéssica Maier e Morgana Gmach cometeu algumas falhas que o deixaram em décimo lugar, com 15,766 pontos.
Depois, nas maças e arcos, o time voltou a levantar o público e superou inclusive chinesas e americanas, ficando em sétimo. Apesar de a vaga na final não ter vindo, o resultado foi bom, haja visto que o Brasil ficou atrás dos Estados Unidos em diversos eventos recentemente, inclusive no Pan de Toronto. No Rio, as americanas terminaram no 14.º e último lugar.
No Mundial do ano passado, por exemplo, o Brasil foi só 16.º colocado, atrás de Alemanha (décima), China (oitava), Usbequistão (também décima), Grécia (14.ª) e Estados Unidos (13.ª). Agora, passou todos os rivais.
A grande surpresa da fase de classificação foi a Espanha, que apresentou-se ao som de ritmos brasileiros e levantou o público, conseguindo superar a Rússia, que, exceção à estreia em 1996, quando perdeu exatamente da Espanha, ganhou todos os ouros olímpicos da prova. Agora avançou em primeiro lugar para a final deste domingo.
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