(Bruno Cantini/Atlético)
Carlos Eduardo foi um legítimo camisa 10 pelo Rubin Kazan quando se firmou em 2015. Dos 28 jogos como titular, ele atuou na função de armador central 22 vezes (quase 80% dos jogos). Mas no Atlético, ele foi apresentado oficialmente na tarde desta quarta-feira (20) já afirmando que a preferência é ser um ponta, relembrando os tempos de Grêmio e as seis vezes que foi escalado pelos lados do campo no último ano da Rússia.
Porém, para atuar como ponta, o meia-atacante reconhece que precisará superar o obstáculo da perda de velocidade, algo natural após problemas de lesão no joelho.
"Todo mundo sabe que quando eu sai do Grêmio eu era ponta, bem aberto, de muita velocidade. Mas eu perdi um pouco a velocidade depois da minha lesão. Mas eu prefiro jogar pelos lados do campo, porque me criei jogando ali. Claro que jogo como 10 central, como foi no Flamengo, mas eu tenho mais dificuldades de jogar ali", afirmou Carlos Eduardo.
Diante de quatro meses de "férias forçadas", o jogador está no Brasil desde dezembro e, em Porto Alegre, tentou manter a forma física em academia e na prática do futevôlei. Ao chegar o Atlético, ele revelou que foi elogiado pelos profissionais da preparação física nos testes de força.
"Infelizmente ficou um grande período de negociação com o clube russo, algumas pendências que eles tinham comigo. Isso se definiu nesta semana. Claro que eu vinha treinando forte, tive um período de férias em dezembro e depois treinei forte com um preparador físico particular. Treino duas vezes por dia, corrida de manhã e força à tarde. Todo mundo me elogiou hoje aqui no CT na parte da força e será mais fácil trabalhar", completou. Bruno Cantini/Atlético
No primeiro dia, Carlos Eduardo já realizou treino de força no Galo
Confira Carlos Eduardo treinando nas férias: