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O atacante Paolo Guerrero foi flagrado no exame antidoping após a partida entre Peru e Argentina, em 5 de outubro, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia de 2018. A CBF confirmou a informação na tarde desta sexta-feira, mas ainda não sabe qual foi a exata substância detectada no teste.
O presidente do controle de dopagem da entidade, Fernando Solera, concedeu entrevista ao Sportv e explicou a situação do centroavante do Flamengo. "O que existe no momento é um resultado analítico adverso para uma substância estimulante. Os estimulantes estão na categoria S6. Pode vir de uma medicação utilizada, e aí não é um resultado positivo. Caiu por terra essa história de enviar a lista do que é administrado. O que está na lista da Wada (Agência Mundial Antidoping) não pode ser administrado, só se o jogador tem uma justificativa médica", disse.
O jogador ainda tem cinco dias para apresentar a defesa e tem o direito de solicitar uma contraprova. Caso o novo exame dê novamente positivo, Guerrero deve receber uma punição oficial da Fifa e aí fatalmente ficaria de fora dos dois duelos da seleção peruana da repescagem por uma vaga ao Mundial da Rússia. A equipe enfrentará a Nova Zelândia nos dias 11 e 16 de novembro.
Guerrero está há 14 dias sem atuar pelo Flamengo, desde que voltou ao clube após ter defendido o Peru nas rodadas finais das Eliminatórias Sul-Americanas. Na ocasião, o clube alegou que o centroavante se recuperava de um edema na coxa. Ele voltou a treinar nesta manhã de sexta e o time rubro-negro pretendia contar com ele no jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre, no próximo domingo.
Solera disse que, enquanto a contraprova não confirmar o doping, Guerrero está liberado para jogar. De acordo com ele, o centroavante poderia entrar em campo pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro. "Não teria problema. Enquanto não for confirmado, ele pode jogar", garantiu.