Os cartões vermelhos têm sido recorrentes para o São Paulo na temporada. Quarta, contra o Bahia, foram dois: de Luis Fabiano e Clemente Rodríguez. Na eliminação da Libertadores, a expulsão de Lúcio foi determinante. Neste domingo, no Barradão, foi a ver de Wellington perder a cabeça e ir para o chuveiro mais cedo.
Na saída do gramado em Salvador, abatido pela derrota por 3 a 2 diante do Vitória, Rogério Ceni criticou a atitude do time. "Depois do jogo é muito fácil você falar o que falta. Falta primeiro acabar o jogo com 11. A gente perde muito jogador durante a partida, na hora em que você pode ter uma reação. Não pode jogar toda hora com jogador a menos", reclamou o capitão da equipe.
Num discurso consciente, Ceni reconheceu a crise - a equipe não vence há sete jogos e perdeu as quatro últimas partidas - e que o cenário não vai mudar da noite para o dia, mesmo com a troca de comando. "Vamos ter que evoluir com o Paulo (Autuori), vamos tentar acertar. O torcedor tem que saber que é um momento delicado, momento difícil que estamos passando. Claro que a torcida quer resultado imediato, mas é um processo que não vai ser tão fácil reverter".
O goleiro também pediu que a torcida apoie a equipe para ajudá-la a tirar dessa incômoda situação. "Principalmente agora, nessa falta de vitórias, o torcedor tem que nos acolher e empurrar. Dependemos muito deles. Acredito que já tivemos uma boa evolução, temos tudo para superar esse momento de pressão. É preciso ter o apoio do torcedor para reverter esse quadro", afirmou ele.
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