(Arquivo Hoje em Dia )
A década de 1960 mudou a história do Cruzeiro. O clube já fazia com o Atlético o clássico de maior rivalidade de Belo Horizonte, mas no período entre 1961 e 1970 tomou o protagonismo no futebol mineiro de forma inquestionável.
Ganhou seis dos dez títulos estaduais disputados, sendo cinco deles o penta nas primeiras cinco temporadas no Mineirão, entre 1965 e 1969.
Além disso, ganhou o primeiro título nacional da história do futebol mineiro superando o Santos, de Pelé, que era pentacampeão da Taça Brasil entre 1961 e 1965, na decisão da edição de 1966. A goleada de 6 a 2, no jogo de ida da final, no Mineirão, é uma das maiores humilhações do grande time santista dos anos 1950 e 1960.Arquivo Hoje em Dia
Outro ponto que merece destaque é a constante presença de jogadores na Seleção Brasileira, com destaque para Tostão, o primeiro de um clube mineiro a jogar e marcar gol numa Copa do Mundo, isso em 1966, na Inglaterra.
Em 1970, Tostão e Piazza são titulares do time tricampeão do mundo no México, que tem ainda Fontana como reserva.
Os craques
A partir de 1963, o Cruzeiro começa a montar aquele que seria o maior time da sua história. Tostão é buscado no juvenil do América, Piazza vem ainda jovem do Renascença, assim como Raul é recebido do São Paulo como parte do pagamento pela venda do também goleiro Fábio. Zé Carlos é trazido de Juiz de Fora.Arquivo Hoje em Dia
Tostão, o melhor jogador da história do Cruzeiro Esporte Clube
Dirceu Lopes e Natal surgem nas categorias de base. Procópio, que tinha sido campeão com o clube em 1959, ainda jovem, retorna consagrado. E ainda indica Evaldo, com quem tinha jogado no Fluminense.
Assim é formado o maior esquadrão cruzeirense, responsável direto por mudar a história do clube ao vencer os cinco primeiros estaduais disputados no Mineirão e a desbancar o Santos, de Pelé, na Taça Brasil.Arte: Patrícia Silva