(MARWAN NAAMANI/AFP)
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, ainda não sabe as causas dos problemas enfrentados por seus pilotos no GP da Rússia. Nesta terça-feira, o dirigente admitiu que a equipe investiga os carros do alemão Nico Rosberg e do inglês Lewis Hamilton para descobrir a origem de falhas que quase tiraram os dois pilotos da corrida de domingo.
Rosberg, então líder da prova, e Hamilton enfrentaram problemas simultaneamente na 53ª volta. O alemão sofreu menos, mas o inglês precisou reduzir o ritmo para não comprometer sua prova. Segundo a Mercedes, uma falha na pressão da água foi a causa da preocupação. Como consequência, Hamilton não conseguiu alcançar Rosberg para uma eventual briga pela vitória.
"Depois do pit stop, percebemos uma rápida queda na pressão da água, o que continuou volta após volta, o que significa que o carro teria um problema sério logo", comentou Wolff. "Ainda não sabemos a causa. Provavelmente é um problema no chassi. Felizmente a situação se estabilizou num estágio em que Lewis pôde finalizar a corrida. Pode ter sido um vazamento. Vamos analisar toda a situação na fábrica."
Foi o segundo grave problema enfrentando por Hamilton no fim de semana. No sábado, uma falha no sistema de recuperação de energia da unidade de potência impediu que ele participasse do Q3, última parte da classificação. Assim, teve que se contentar com o 10º lugar no grid de largada.
Pelo mesmo motivo, Hamilton precisou largar da última colocação na China, na etapa anterior do campeonato. Na Rússia, a falha também atingiu Rosberg, mas sem causar o mesmo estrago em seu rendimento.
"Quando enfrentamos o problema no MGU-K [sistema de recuperação] na metade da corrida, ele foi capaz de cumprir todos os passos necessários para controlar o carro e seguir até o fim", disse Wolff, ao elogiar Rosberg.