(Bruno Cantini/Atlético Pedro Vilela/Lightpress/Cruzeiro)
Em um passado nada distante, a rotina deles era apenas suar nos treinos, ajudar no aquecimento e descansar no banco de reservas. Porém, o monopólio dos donos da posição enfraqueceu. Victor e Fábio abriram brechas para até mesmo os terceiros goleiros de Atlético e Cruzeiro mostrarem serviço em 2016.
Para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro, neste fim de semana, a dupla mineira irá a campo com goleiros suplentes. No caso da Raposa, Rafael retoma o posto de primeiro reserva de Fábio, lesionado. Titular em dois dos últimos três jogos, Lucas França retorna ao banco de reservas por questões de “hierarquia”, segundo explicou Mano Menezes.
“A condução da semana foi para dar ritmo e segurança aos dois, mas a opção que vou tomar vai ser por dar ao Rafael a oportunidade, como segundo goleiro que é do grupo”, disse o treinador celeste.
Este ano, por causa de contusões, o Cruzeiro já tinha buscado de volta, no Coritiba, Elisson, emprestado até o final do ano.
Lucas França viveu o que Uilson, similar alvinegro, repetirá pela segunda vez na temporada.
O campeão olímpico pelo Brasil será o titular do Galo diante do Grêmio. No primeiro semestre, o jovem jogador contou com as lesões de Victor e Giovanni para atuar no Mineiro e na Libertadores. Não deixou boa impressão e ganha uma nova chance de conquistar a torcida, uma vez que o “santo” tem problemas lombares e o primeiro na linha de sucessão torceu o joelho direito.
Victor, que atuou em todos os jogos do Atlético na temporada passada, não foi tão “fominha” na atual. Além das lesões sofridas, o jogador chegou a ser poupado por Diego Aguirre no Estadual e na estreia da Série A. Giovanni agarrou esta chance, mas foi azarado quando surgiu a oportunidade de ouro. Também se machucou e viu Uilson fazer mais jogos do que ele no ano (5 contra 6).
Mesma situação aconteceu no Cruzeiro. Neste domingo, Rafael empatará em jogos com Lucas França: três jogos para cada, contra 38 de Fábio.
Goleiro gandula
No primeiro clássico contra o Cruzeiro no ano, pelo Estadual, o Galo entrou no Independência com Thiago Valle no banco de reservas. O arqueiro de 18 anos era suplente da equipe sub-20 do Atlético. Mas a promoção foi relâmpago.
No clássico seguinte, pelo Brasileirão, o jovem gigante de 1,98m voltou a figurar como um dos jogadores da base que o clube transforma em gandulas. Diante da Ponte, Thiago repetiu a função fora de campo, pois o suplente de Uilson foi Cleiton, lesionado no começo do ano.