Claudinei se defende após vaias da torcida do Santos

Sanches Filho
03/11/2013 às 21:21.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:53

Claudinei Oliveira considerou normal o protesto da torcida, ainda dentro da Vila Belmiro, após a derrota por 1 a 0 contra o Cruzeiro, cobrando a diretoria sobre o paradeiro do dinheiro da venda de Neymar, Rafael e Felipe Anderson, mas se defendeu das críticas que recebeu, principalmente por insistir com Everton Costa no time.

"Sempre coloco em campo o melhor que tenho à disposição", rebateu o treinador, lembrando que no jogo deste domingo estava sem Thiago Ribeiro (edema na coxa esquerda), Giva (operou o ombro esquerdo) e Gabriel (está retornando da seleção brasileira sub-17) e Neilton ('emprestado" ao time sub-20).

"Fiz mudanças no segundo tempo porque precisava de jogadores de drible para tentar incomodar um pouco a defesa do Cruzeiro. Nosso ataque estava muito burocrático. Estamos a seis jogos do fim do campeonato e tive de promover a estreia de Geuvanio. Também coloquei Victor Andrade que não tem tantos jogos assim no profissional e ainda não é tão experiente", lembrou.

Claudinei esquivou-se das perguntas sobre o seu futuro dizendo que conversou amigavelmente com o presidente em exercício Odilio Rodrigues Filho e alegou que o momento não é o ideal para precipitar uma decisão. O treinador disse também que não joga a toalha enquanto houver possibilidade matemática de classificação para a Libertadores. "Ainda faltam seis jogos para o campeonato acabar e nada impede que tenhamos cinco vitórias".

A maioria dos jogadores saiu rapidamente de campo após a derrota, enquanto os torcedores que estavam atrás do gol do placar eletrônico vaiavam Everton Costa e Claudinei. Até Montillo, que foi um dos poucos que se salvaram, não parou para dar entrevista. "É o técnico que tem que falar lá dentro", disse o meia argentino.

A derrota deste domingo à tarde foi a segunda do ano na Vila Belmiro - a outra foi contra o Botafogo - e a terceira desde agosto do ano passado, quando o Bahia ganhou o jogo e Paulo Henrique Ganso vestiu pela última vez a camisa santista. Antes da partida, Edu Dracena foi homenageado pela diretoria, recebendo uma camisa com o número 200 nas costas, por ter completado 200 jogos pelo clube.
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