A Associação dos Clubes Europeus criticou nesta sexta-feira a proposta da Fifa de aumentar para 40 o número de seleções que disputam a Copa do Mundo. A ideia, que passaria a valer somente em 2026, foi apresentada na quinta-feira durante as reuniões do Comitê Executivo, em Zurique.
Em comunicado, a entidade reclamou da postura da Fifa de não consultar os clubes antes de anunciar seu plano de reforma. Para a Associação, a falta de contato da Fifa "prova que as propostas de reforma não estão no padrão exigido para uma nova e moderna Fifa". Os clubes, disse a associação, "não estão preparados para continuarem a ser ignorados".
A associação contou com 220 membros, entre eles há clubes como Barcelona e Real Madrid. O atual presidente da entidade é Karl-Heinz Rummenigge, mandatário também do poderoso Bayern de Munique.
A Associação dos Clubes Europeus e a Fifa têm protagonizado nos últimos anos diversos embates em razão da Copa do Mundo. A entidade que representa os times cobram mais garantias para cederem jogadores, geralmente caros, para as seleções no evento mundial. Em março deste ano, a Fifa concordou em pagar US$ 209 milhões para os clubes liberarem seus atletas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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