Com 33 nadadores no Rio, Brasil busca a sua melhor marca em Jogos Olímpicos

Paulo Favero
06/08/2016 às 08:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:11


O Brasil quer alcançar a melhor campanha de sua história olímpica na natação nos Jogos do Rio. O time de 33 nadadores - que não conta com o campeão Cesar Cielo, não classificado - tem como grandes expoentes Thiago Pereira, prata em Londres, e o velocista Bruno Fratus, cotado para uma medalha na prova de 50 metros livre.
Só que o nadador não se vê como estrela, mas espera sair da competição de outra maneira. “Em uma equipe de natação que tem medalhista olímpico e recordista mundial, duas coisas que não sou ainda, me rotular como estrela é um pouquinho de prepotência. Mas quero ser medalhista e recordista mundial. Trabalho para isso”, disse.
Fratus tem adversários duros na prova mais rápida da natação, como o francês Florent Manaudou, o norte-americano Nathan Adrian e o australiano Cameron McEvoy, entre outros. “Meu foco está na prova em que me classifiquei. Tem a eliminatória, depois a semifinal, aí vem a final, só depois veremos o que vai dar. Não adianta ficar queimando neurônios agora e perdendo o sono por causa disso”.
Para superar as três medalhas (uma prata e dois bronzes) de Atlanta, em 1996, o time fez uma preparação forte e ainda aposta no fator casa. “Você chega no refeitório falando português e a maioria dos voluntários é brasileira, então você sempre tem aquele apoio a mais, aquela palavra de incentivo em português, o que é bem bacana. Nos primeiros dias a gente até estranha”, afirmou Fratus.
Além dele, o Brasil tem boas chances na prova de 100 metros peito, tanto com Felipe França quanto com João Gomes Júnior, e no revezamento 4x100 metros livre. Para os treinadores, apesar da possibilidade maior nessas provas, a ideia é acreditar sempre. “Todo mundo está motivado e querendo fazer o melhor resultado, eu espero que a gente chegue em muitas finais”, disse Alberto Silva, coordenador da equipe masculina.
Outro atleta que não se pode descartar é Thiago Pereira, que competirá nos 200 metros medley, mas tem rivais de peso, como Michael Phelps e Ryan Lochte, o que torna a missão bastante complicada, mesmo para um medalhista olímpico.
Neste sábado, as chances de medalhas são pequenas. Estarão em ação pelo Brasil Brandonn Almeida (400 metros medley), Daiene Dias e Daynara de Paula (100 metros borboleta, apenas eliminatórias), Luiz Altamir (400 metros livre), Joanna Maranhão (400 metros medley), João Gomes Júnior e Felipe França (100 metros peito, apenas eliminatórias) e o revezamento 4x100 metros livre feminino com Larissa Oliveira, Etiene Medeiros, Daynara de Paula e Manuella Lyrio.
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