Com gol contra de Manoel, Cruzeiro cai diante do Atlético-PR no piso sintético da Arena da Baixada

Guilherme Guimarães
Hoje em Dia - Belo Horizonte
29/10/2016 às 18:46.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:26
 (Geraldo Bubniak/Lightpress)

(Geraldo Bubniak/Lightpress)

O Cruzeiro foi a Curitiba enfrentar o Atlético-PR e não foi feliz na Arena da Baixada na 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando com um time misto no piso de grama sintética, a Raposa foi derrotada por 1 a 0, perde o 14º jogo no Brasileirão, e não consegue subir degraus na tabela de classificação. Em um lance de infelicidade ainda no primeiro tempo, o zagueiro Manoel marcou, contra, o gol da vitória do Furacão.

A próxima partida do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro está marcada para a semana que vem, no domingo (6), contra o Fluminense, no Mineirão, duela da 34ª rodada. Antes, a equipe celeste tentará a sorte diante do Grêmio, no jogo da vida válido pelas semifinais da Copa do Brasil. Como perdeu o jogo de ida por 2 a 0, em Belo Horizonte, terá que vencer no Sul por dois gols de diferença caso queira avançar à final.

O Atlético-PR, que luta pelo G-6, enfrenta o desesperado Vitória, no mesmo dia e horário. A partida está marcada para o Barradão, em Salvador, na Bahia.

O jogo

No compromisso prévio ao grande encontro com o Grêmio, na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil, o Cruzeiro voltou a mostrar muitos problemas, principalmente no setor ofensivo. O time celeste, comandado pelo auxiliar Sidnei Lobo – Mano Menezes cumpre suspensão -, apresentou dificuldades para furar o bloqueio do Furacão, que tinha em seu “miolo de zaga” uma dupla conhecida na Toca II: Thiago Heleno, revelado na Raposa, e Paulo André, que defendeu o clube na última temporada e está emprestado aos paranaenses.

Com um meio-campo mais cauteloso, porém menos criativo, o Cruzeiro entrou em campo com três volantes: Lucas Romero, Ariel Cabral e Bruno Ramires. Dessa forma, sem uma ligação efetiva entre o meio e o ataque, a Raposa dava oportunidades ofensivas para o adversário. E quando era mais forte na marcação, o time cinco estrelas acabou sendo penalizado. Em cobrança de escanteio de Nicolas, Pablo desviou de cabeça, e a bola batu na barriga de Manoel, enganando o goleiro Rafael: 1 a o Furacão.

Após o gol, o Cruzeiro até conseguiu igualar as ações do jogo. Não por uma melhora significativa dos mineiros, mais pela queda de produção do Atlético-PR, que deixou o campo no primeiro tempo com a vantagem no placar, mas com a posse de bola inferior: 52% a 48%, o que indicava um segundo tempo diferente. E foi.

“É uma bola muito rápida (lance que originou o gol), desviou no Manoel, não dá pra tirar o corpo. Temos mais 45 minutos pra tentar buscar essa vitória ainda”, disse o goleiro Rafael.

Tentando ser mais agressivo, a postura do Cruzeiro mudou no segundo tempo. E o time mineiro até melhorou, provocando uma inversão de papéis, já que o Atlético-PR caiu de rendimento. Apesar da melhora, faltou ao Cruzeiro capricho nas finalizações. A Raposa perdeu chances com Bruno Ramires, que aparecia como elemento surpresa pela direita e no centro da área, e com o zagueiro Bruno Rodrigo, que chegou a acertar a trave na etapa final.

“A gente teve algumas oportunidades claras no segundo tempo, mas infelizmente não conseguimos. Acho o resultado um pouco injusto, o mais justo seria o empate”, comentou Bruno Rodrigo.


Motivo: 33ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data e Hora: 29 de outubro de 2016, às 16h30 (de Brasília)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Marcia Bezerra L. Caetano (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
Cartões amarelos: Thiago Heleno (Atlético-PR); Bruno Rodrigo (Cruzeiro)
Gols: Atlético-PR - Manoel, contra, aos 13 minutos do primeiro tempo

ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio, Hernani, Lucho González (João Pedro) e Lucas Fernandes (Nikão); André Lima (Matheus Rossetto) e Pablo.
Técnico: Paulo Autuori.

CRUZEIRO: Rafael; Ezequiel, Manoel, Bruno Rodrigo e Bryan; Lucas Romero, Bruno Ramires (Rafael Sóbis), Ariel Cabral e Arrascaeta (Alex); Alisson e Willian (Ábila).
Técnico: Mano Menezes.

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