Com gols de Ricardo Oliveira e Róger Guedes, Atlético vence o Vitória no Independência

Hoje em Dia - Belo Horizonte
22/04/2018 às 17:55.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:28
 (ALESSANDRA TORRES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO)

(ALESSANDRA TORRES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Atlético foi cirúrgico, um gol em cada tempo. Levou sustos, é verdade, não dominou o jogo como poderia, mas cumpriu a missão em casa e venceu o Vitória por 2 a 1 no Independência. 

Ricardo Oliveira marcou o gol que inaugurou o placar, num belo cruzamento de Gustavo Blanco. O pastor daria o passe para o segundo gol, de Róger Guedes, na etapa final. O Vitória, conseguiu diminuir no final, em gol contra o zagueiro Gabriel. 

É o primeiro triunfo do Galo no Campeonato Brasileiro 2018, depois de ter perdido para o Vasco de virada na primeira rodada. Agora, enfrentará o atual campeão Corinthians na terceira jornada do pontos corridos, na próxima semana, novamente no Independência. 

GOL E BOLAS NA TRAVE
O jogo entre dois dos cinco sobreviventes da Copa do Brasil (da 1ª fase até as oitavas) começou com baixa criatividade e muita marcação. O Vitória se apoiou na velocidade do seu quarteto ofensivo, e marcava pressão.

Já o Atlético tentava arrendondar a bola com o trio novo no meio de campo - Adilson, Luan e Gustavo Blanco -, enquanto os pontas Otero e Róger Guedes demoravam a entrar na partida. A defesa teve pouco trabalho, graças a capacidade de desmontagem dos volantes.

Substituto de Elias no time titular, Blanco aumentou sua sequência de boas partidas, fazendo valer a estratégria de Larghi em manté-lo escalado. Numa escapada pela esquerda, o camisa 30 recebeu de Fábio Santos, girou para não deixar a bola sair na ponta e cruzou de perna esquerda na cabeça de Ricardo Oliveira.

O camisa 9, que havia disparado um chute perigoso momentos antes, acertou a cabeçada no canto de Caíque, fazendo o primeiro gol dele no Brasileirão. O Vitória tentava aumentar a presença no ataque, mas os únicos momentos de perigo era na jogada ensaiada num escanteio curto.

A bola áerea parecia mesmo um fator de perigo para a zaga alvinegra. Por outro lado, num jogo em que o árbitro tentava deixar correr, o meia-atacante Rómulo Otero por muito pouco não deixou o Atlético praticamente vencedor da partida, ao acertar a trave do Leão duas vezes, em chutes que pareciam totalmente despretenciosos.

QUEDA DE RENDIMENTO E SUSTOS
No segundo tempo, como se já assumisse a posição de administrar a vantagem mínima, o Atlético espaçou a conexão de seus jogadores de ataque, Otero sumiu e Guedes é quem teve que aparecer, mas sempre parado na falta.

Já o Vitória continuava confiante em conseguir um placar melhor, depositando esperanças em Neilton. O camisa 10 fez uma jogada de perigo ao cruzar de cavacinha e obrigar Victor a sair de forma insegura do gol, num lance que precisou de três intervenções da defesa do Galo para se livrar do gol de empate.

O gás alvinegro escapava com velocidade, mas Larghi ignorava a regra de poder fazer três substituções. Nisso, o time de Salvador viu que o empate era possível e aumentou a marcação. 

Numa dessas roubadas de bola, Blanco vacilou no passe e Neilton recebeu no mano a mano com Gabriel. Deu caneta no zagueiro e chutou cruzado. Por muito pouco, a bola não morreu no fundo das redes.

Mas a melhor defesa era o ataqe para o Atlético. Tanto que Ricardo Oliveira dificultava a saída de bola da retaguarda do Vitória ao dar piques empolgantes para cima dos zagueiros e de Caíque. 

O camisa 9 recuperou a bola do zagueiro Kanu, na ponta esquerda, e cruzou rasteiro para Róger Guedes só desviar rasteiro e jogar por baixo do goleiro rubro-negro, que pareceu jogar baleado, sentido lesão na coxa. 

O jogo estava estável para o Atlético, pois o gol de Guedes foi aos 27 minutos do segundo tempo. Mas Gabriel falharia novamente. Em bola parada do Vitória, ele marcava o baixinho alemão Baumjohann e jogou a bola contra as próprias cordas.

O Atlético ainda teve chance de matar o jogo com Guedes, um dos melhores do segundo tempo, em arrancada que culminou em chute de canhota, passando rente a trave. E o Vitória, por sua vez, se jogou no ataque e atacava pela ponta esquerda, com o grandalhão Denilson. Ele disparava e tocava para trás. Numa dessas, Yago obrigou Victor a salvar o Galo.

Um jogo movimentado nos momentos finais, dando resultados para Thiago Larghi manter Gustavo Blanco no meio de campo, mas colocando em pressão o zagueiro Gabriel, que não faz um ano tão positivo.

FICHA TÉCNICA
Atlético 2x1 Vitória

Atlético: Victor; Patric, Gabriel, Bremer e Fábio Santos; Adilson e Gustavo Blanco (Matheus Galdezani); Róger Guedes, Luan (Elias) e Otero (Erik); Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.

Vitória: Caíque; José Welison, Kanu, Ramon e Pedro Botelho (Jeferson); Uillian Correia e Willian Farias (Guilherme Costa); Neilton, Yago (Baumjohann) e Rhayner; Denilson. Técnico: Vágner Mancini.

Gols: Ricardo Oliveira, aos 20'/1ºT; Róger Guedes, aos 27'/2ºT e Gabriel (contra), aos 41'/2ºT
Arbitragem: Grazianni Maciel Rocha, auxiliado por  Rodrigo Figueiredo Henrique Correa  e João Luiz Coelho de Albuquerque. Trio do Rio de Janeiro
Cartões amarelos: Ricardo Oliveira e Gustavo Blanco (CAM); Ramon, Ullian Correia, Kanu e Caíque (VIT)
Público: 10.423 presente
Renda: R$ 128.294,00

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