O atleticano Carlos ainda não balançou as redes em partidas oficiais na atual temporada. E o confronto de hoje contra o Villa Nova, no Independência, aparece como uma ótima oportunidade para o jovem atacante baiano “tirar a zica”. Será o 13º compromisso oficial do Atlético no ano. E o número, que representa azar para os supersticiosos, é o favorito do jogador. Além de usá-lo na camisa nas partidas da Copa Libertadores, que é uma competição de numeração fixa, o atacante ostenta até uma nova tatuagem no bíceps do braço direito com os dois algarismos arábicos. “O 13 me dá sorte. É o número da minha camisa. Fiz a tatuagem recentemente, para simbolizar a importância dele para mim”, disse o atleta em bate-papo com o Hoje em Dia. Carlos virou sensação na base alvinegra justamente pelo faro de artilheiro. Foram mais de 100 gols pelas equipes juniores do Atlético. E, quando virou titular do técnico Levir Culpi, ganhou notoriedade justamente pelos dois tentos marcados na vitória de 3 a 2 sobre o Cruzeiro, em setembro de 2015. Mas a função tática como homem de apoio pela esquerda, sacrificado também na marcação pela lateral, o distanciou da meta adversária. Algumas chances, entretanto, têm aparecido. Contra o Tombense, por exemplo, na última rodada, o jogador esteve perto de sair da seca. Porém, ficou mais uma vez no quase. Agora, contra o Leão, a tendência é manter o pé na forma, assim como no treino coletivo da última sexta-feira – vitória dos titulares sobre os reservas por 4 a 0, com dois gols do camisa 13. “Fiz dois gols, e foi uma atividade muito proveitosa. Agora, é marcar no jogo”, prevê o atacante. Sombra Não é apenas o fato de o duelo no Horto ser o 13º jogo oficial do Galo na temporada que motiva Carlos a voltar às redes. Thiago Ribeiro, do Santos, está perto de ser contratado pelo clube mineiro, e o ex-cruzeirense chegaria para disputar posição justamente com o jogador de 19 anos.