(Editoria de Arte)
O caso do lutador norte-americano de MMA Jon Jones, pego em um exame antidoping surpresa, realizado no dia 4 de dezembro pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC), chocou o mundo do esporte, mas está longe de ser o único. Outros atletas já atestaram positivo para drogas e acabaram sofrendo punições que foram de suspensões brandas até demissões.
O resultado positivo para o uso de cocaína saiu no dia 23 de dezembro e a substância encontrada foi a benzoilecgonina, que é o principal metabólito da cocaína. Já os resultados dos exames realizados após o UFC 182 ainda não foram divulgados.
Jones não foi retirado do card do UFC 182, quando venceu Daniel Cormier, no último sábado, pois a benzoilecgonina não é proibida fora do período de competição pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Como o combate aconteceu apenas no dia 3 de janeiro, a comissão atlética não pôde suspender o lutador.
Porém, a forma como o caso está sendo conduzido gerou vários questionamentos de fãs, atletas e organizadores, já que ao contrário de uma punição exemplar, o UFC decidiu apoiar o lutador que anunciou ter dado entrada em um centro de reabilitação para usuários de drogas.
O apoio do UFC a Jon Jones após o campeão dos meio-pesados ter sido flagrado em exame antidoping por uso de cocaína revoltou Matt Riddle. O lutador, que foi demitido da organização há quase dois anos após ter sido flagrado duas vezes por uso de maconha, se mostrou inconformado com a postura da organização, e fez um duro desabafo nas redes sociais.