Com Luxemburgo sob pressão, Fluminense quer reação

O técnico Vanderlei Luxemburgo pode se despedir do Fluminense se o time não vencer o Atlético Mineiro, nesta quarta-feira, às 21h50, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Rumores no clube carioca indicavam nesta terça que a diretoria já havia tomado decisão sobre a demissão de Luxemburgo; o que faltava era uma conversa com Celso Barros, presidente da empresa que patrocina o futebol do Fluminense e responsável pela contratação do treinador.

Eliminado da Copa do Brasil na semana passada, sem poder contar com o atacante Fred, que sofreu lesão muscular, e na luta para fugir das últimas posições no Brasileirão, o Fluminense, em 16º lugar, corre o risco de terminar a rodada entre os quatro que ocupam a zona de rebaixamento da competição. Esse cenário evidencia que Luxemburgo não conseguiu dar novo rumo ao time tricolor desde que substituiu Abel Braga no comando, no final de julho.

Nesta terça, pela segunda vez seguida, ele treinou a equipe com portões fechados na Toca da Raposa II, local que pertence ao Cruzeiro. Sabe que só uma vitória pode representar a permanência da comissão técnica por mais algum tempo. Nos últimos dias, Luxemburgo conversou com seus auxiliares mais próximos sobre a hipótese.

Nas entrevistas, a justificativa para os maus resultados é a série de jogadores contundidos - além de Fred, que só deve voltar à atividade em três meses -, mais cinco não têm condições de atuar por problemas médicos: Digão, Jean, Leandro Euzébio, Marcelinho e Wellington Silva.
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