A obsessão do São Paulo, além de eliminar qualquer chance de rebaixamento este ano, é conseguir contratar Lucas Pratto. O argentino, que foi carrasco do Tricolor no último confronto entre Atlético e paulistas, é tratado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva (o Leco) como o jogador dos sonhos. Mas o Galo não tem o menor interesse em reforçar um adversário brasileiro e pede uma fortuna.
Após perder Jonathan Calleri em julho, o São Paulo sondou o camisa 9 alvinegro. O Atlético definiu um preço bem salgado para que o rival brasileiro possa contar com atacante da seleção argentina: cerca de 17 milhões de euros (R$ 60 milhões).
O jogador é tido como um dos negociáveis para a próxima janela internacional. Além dele, o volante Rafael Carioca e o atacante Carlos devem esquentar o mercado da bola.
Avaliado como uma fortuna, fora da realidade de qualquer time brasileiro, Pratto ainda tem mercado no futebol chinês. Por outro lado, o “Urso” segue sem interesse de se “esconder” na Ásia, ainda mais depois de virar figurinha carimbada das convocações de Edgardo Bauza para os albicelestes.
Na semana passada, Leco reafirmou o desejo de contar com Lucas Pratto. Revelou, inclusive, que o mandatário do Atlético, Daniel Nepomuceno, foi ao mercado para passar Pratto no “cobre”.
“Existiu um namoro a partir do momento em que o Daniel (Nepomuceno), desesperado com a demanda financeira que tem, que é um absurdo, meio que acenou a figuras do mercado com a perspectiva de que poderia negociar qualquer jogador”, afirmou Leco, que é candidato a reeleição no São Paulo, em abril de 2017.