Começam as quartas de final da Liga dos Campeões. É só jogão

Duelos de gigantes. Não há expressão melhor para definir os quatro confrontos que começam, hoje e amanhã, a definir os semifinalistas da Liga dos Campeões. E a bola já rola às 15h45 com uma partida em especial que promete monopolizar as atenções dos amantes do futebol. Juventus e Barcelona se enfrentam na Arena de Turim repetindo a decisão de 2015, vencida pelos catalães. Um choque entre concepções distintas de jogo que costumam ser igualmente eficientes nos dois casos.

A Juve, de Massimiliano Allegri, é a atual pentacampeã italiana e praticamente o único time do país a mostrar força nas competições internacionais, diante do momento de crise de Internazionale e Milan. O 4-2-3-1 dos alvinegros mostra a preocupação com a proteção à defesa mas, por outro lado, Cuadrado, Dybala e Mandzukic costumam ser letais no apoio a Higuaín o "bomber" de ofício, como os italianos gostam de chamar os atacantes. Daniel Alves (diante da ex-equipe) e Alex Sandro começam nas laterais.

Conhecedor do futebol do rival, já que treinou a Roma, Luís Enrique sabe o que espera pelos catalães, classificados graças à façanha dos 6 a 2 diante do PSG, no Camp Nou. Para o treinador, o fato de atuar fora de casa não vai alterar a postura ofensiva do Barça. "Eles sempre tentam impor seu estilo, e não podemos deixar que aconteça. Por isso, vamos para cima, pela vitória". Postura ratificada por Mascherano. "É assim que sabemos jogar, temos de ser ofensivos, ainda mais diante de uma equipe tão forte em seus domínios". Suspenso, Busquets desfalca os catalães, que vêm de derrota para o Málaga pelo Espanhol, mas contam com a força do trio Messi, Suárez e Neymar.

Ofensivos

No mesmo horário, duas equipes que chegaram com menor furor da imprensa internacional, mas justificaram a presença entre os oito, fazem o que deve ser um jogo com muitos gols e futebol ofensivo. O Borussia Dortmund, de Dembelé e Aubameyang (Marco Reus, com um estiramento, é dúvida) recebe, no Signal Iduna Park, o Monaco, do ex-atleticano Jemerson, que deve começar no banco; de Fabinho, lateral de ofício revelado pelo Fluminense que se tornou um dos destaques da equipe atuando também como volante; mas, principalmente, de uma dupla de ataque poderosa.

O colombiano Radamel Falcao Garcia marcou seis vezes nos seis jogos que fez pela competição, enquanto o novato Kylian Mbappé, de apenas 18 anos, foi alçado à condição de nome forte para a seleção francesa (foi titular na derrota para a Espanha, em amistoso) graças à média de um gol por jogo mantida desde fevereiro.