(Arquivo Pessoal)
O resgate das crianças 12 crianças tailandesas e do treinador do "Javali", após 18 dias de muito drama, comoveu o mundo e mudou os dias de um brasileiro que há seis meses está no país, defendendo o Sisaket FC.
O atacante Cristiano, vice-campeão mineiro em 2015 pela Caldense, e que também defendeu o América, acompanhou o drama dos locais e, mesmo a quase mil quilômetros de distância da província de Chiang Rai, vivenciou a comoção do país e dos quatro cantos do planeta.
"O pessoal aqui é muito solidário e a comoção foi muito grande. O campeonato não parou, mas tiveram homenagens aos meninos e ao treinador. Durante os jogos, quem fez gol levantou uma camisa com o número 13, como forma de lembrar o drama", conta Cristiano, que disputa a Segunda Divisão Nacional.
"Todos ficaram muito abalados com o desaparecimento destas pessoas. Muitos achavam que estavam mortos. Graças a Deus foram encontrados vivos e conseguiram fazer o resgaste. Treinei hoje a tarde e, quando estava no tanque de gelo, comentei com um amigo meu tailandês do resgaste. Ele ficou muito feliz e emocionado por tudo ter dado certo", acrescenta.
Cristiano, inclusive, este há alguns dias na cidade onde a caverna está localizada. Na mira do Singha Chiangrai United - clube do atacante Bill - , ele passou por um período de testes no clube, mas acabou retornado ao Sisaket.
"Espero que estas crianças, a partir de hoje, tenham um futuro brilhante dentro ou fora do futebol", finaliza o atleta, nascido em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de BH.YE AUNG THU / AFP