Comparado a Messi e CR7, Willian brinca: 'Legal, mas sou realista'

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
23/09/2015 às 11:35.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:50
 (Washington Alves/Light Press)

(Washington Alves/Light Press)

Willian vive uma fase especial no Cruzeiro. Depois de uma temporada marcada por altos e baixos, o camisa 25 tem se especializado em balançar as redes adversárias. Nos últimos cinco jogos, o atacante fez seis gols, uma impressionante média de 1,2 por partida. Tal performance já faz a China Azul comparar o jogador com o português Cristiano Ronaldo e o argentino Messi. Na atual temporada, o português tem média de 1,1 gol por jogo, enquanto o argentino 0,91.

A brincadeira rendeu gargalhadas de Willian durante sua entrevista coletiva nesta terça-feira (22), na Toca da Raposa. O "bigode", como é conhecido pela torcida, agradece o carinho, e enaltece o bom momento ao coletivo. "Acho que a comparação é legal, mas a gente tem que ser bem realista, pé no chão e saber que eles são de outro... sei lá o que falar. Os números estão muito bacanas, estou feliz e que possa dar sequência nesses números, sempre valorizando o coletivo.

Se os gols acontecerem, vou ficar muito grato, o que vai acabar tirando o Cruzeiro desta situação (de brigar para se afastar do Z-4)", disse. Curiosamente, a boa fase de Willian começou após a chegada de Mano Menezes ao clube. O atacante elogia o treinador e afirma que o trabalho do gaúcho está sendo fundamental para seu sucesso.

"Ele dá essa confiança, com certeza ele tem falado com a gente ali da frente para poder chutar, mas vai muito mais da gente poder chutar. O campo molhado facilitou também o chute do Fabiano (contra a Chapecoense). O goleiro teria que espalmar, se defendesse. A gente tem que arriscar. Ele (Mano Menezes) nos dá essa confiança. Quem tem qualidade, tem que chutar ou, quando for necessário, dar o passe também", destaca Willian.

O atacante garante ainda que a boa fase aumenta ainda mais sua cobrança no clube. "Eu me sinto até mais cobrado, produzimos durante dois anos, bom futebol, sendo importante. Dos poucos jogadores que ficaram aqui no clube, a gente sabe que a cobrança é maior, pela idade também, até porque a gente tem um grupo bem jovem. O Cruzeiro é grande, pelo que fiz também dentro do clube. Quando a gente deixa de apresentar tudo o que a gente fez, a cobrança volta a acontecer. Tem que ficar com a cabeça boa, entender que tudo isso faz parte do futebol. Tenho cabeça boa e produzo o meu melhor. As oportunidades apareceram e temos contribuído da melhor forma possível, que a gente possa se unir cada vez mais para tirar o Cruzeiro dessa situação", finaliza.

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