(Eugênio Moraes)
"Andar com fé eu vou/ que a fé não costuma faiá”. Os versos da canção de Gilberto Gil embalam a torcida do Camponesa/Minas que segue nesta quinta-feira (9) pela manhã para o Rio de Janeiro, onde a equipe enfrenta o Rexona/Ades ( Rio de Janeiro) , às 21h30, no Tijuca Tênis Clube. Apesar da situação complicada, já que o Minas perdeu por 3 a 1, em Belo Horizonte, o primeiro confronto das semifinais da série melhor de três partidas, os torcedores acreditam na vitória para a equipe continuar viva Superliga Feminina de Vôlei. Uma das mais animadas e confiantes na vitória era estudante Gabriela Destro, 19 anos. “Se não tivesse fé nem iria. Tem que acreditar sim”, diz a torcedora, que há três anos acompanha o Minas na Superliga. Outro que se diz certo do triunfo é Jodson Oliveira Araújo, de 18 anos. Ele é tão apaixonado pelo time de vôlei feminino do Minas que trocou a folga com um companheiro de trabalho – ele exerece a função de controlador de tráfego numa empresa em Bh – para poder acompanhar o jogo. “Confio na experiência da Jaqueline e da Waleska e na juventude da Naiane. Podemos chegar lá, sim”, explica. Davy Cunha, 23 anos, que trabalha como autônomo, aposta também nessas duas características do time mineiro, a experiência e juventude. “É um time que mescla experiência e juventude. Então acho que pode dar caldo”, confia. Por volta das 9h um grupo de torcedores se concentravam na porta do Minas, com acesso pela rua Antônio de Albuquerque, em Lourdes, aguardando a chegada do ônibus para a viagem até o Rio de Janeiro. O ônibus – com capacidade para 42 torcedores – foi fretado pelo clube, mas os torcedores tiveram que arcar com o pagamento do ingresso de R$ 15 para a entrada no Tijuca. Os torcedores voltam após a partida.