Após reunião realizada nesta quinta-feira em Assunção, no Paraguai, o Comitê Executivo da Conmebol resolveu adiar a análise da confusão ocorrida na final da Copa Sul-Americana, disputada no dia 12 de dezembro, entre São Paulo e Tigre, no Morumbi. Agora, o caso será avaliado apenas em janeiro, quando podem ser aplicadas punições para os dois clubes. Apesar disso, o título são-paulino não corre risco de ser anulado.
A final da Sul-Americana terminou com uma grande confusão. Ao final do primeiro tempo, os jogadores das duas equipes brigaram dentro de campo. Depois, houve pancadaria entre a delegação do Tigre e os seguranças são-paulinos nos vestiários. Diante disso, o time argentino se recusou a voltar para o jogo na segunda etapa. E, como o árbitro chileno Enrique Osses encerrou a partida, o título ficou com o São Paulo.
Após o lamentável episódio, a delegação do Tigre chegou a ir para uma delegacia policial em São Paulo para registrar a violência que alega ter sofrido dos seguranças brasileiros. Do outro lado, os são-paulinos trataram de comemorar o título e acusaram os argentinos de terem sido covardes por não voltarem depois do intervalo.
Os dois clubes mandaram relatórios sobre a confusão para a Conmebol, que prometia julgar a situação nesta quinta-feira. Mas a entidade adiou a decisão para janeiro e passou a análise do caso do Comitê Executivo para o Comissão Disciplinar. A punição possível para São Paulo e Tigre, se condenados, é multa ou perda de mando de jogos.
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