(Bruno Cantini/Divulgação/Atlético)
O Atlético está de volta ao Mineirão. Como antecipado pelo Hoje em Dia, em matéria do dia 17 de janeiro, o Galo vai voltar ao maior palco do futebol mineiro, após um ano e meio sem mandar partidas no estádio.
A diretoria do clube confirmou, no início da tarde dessa quinta-feira (28), que recebeu o aval da Conmebol para transferir as partidas do Independência para o Gigante da Pampulha.
O último confronto que o que o alvinegro havia mandado no estádio foi no dia 9 de outubro de 2017, quando o time alvinegro empatou em 0 a 0 com o Jorge Wilstermann-BOL, e se despediu da competição, ainda nas oitavas de final da Libertadores.
A volta do Galo ao Gigante da Pampulha já tem data marcada. A equipe comandada pelo técnico Levir Culpi recebe o Cerro Porteño-PAR, na próxima quarta-feira (6), às 19h15.
O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara confirmou que o Mineirão vai receber os outros dois jogos que o time vai fazer como mandante pelo grupo E da competição continental, contra Zamora-VEM, no dia 3 de abril, e contra o Nacional-URU, no dia 23 de abril.
A intenção do mandatário alvinegro também é levar o clássico com o América, pela 10ª rodada do Mineiro, no dia 17 de março, para o Mineirão. A transferência de partidas do Campeonato Brasileiro para o maior palco do futebol mineiro também faz parte dos planos da diretoria atleticana.
Motivos da mudança
O principal motivo da mudança de estádio passa pelas receitas de bilheteria. O orçamento de 2019 traçado pelo clube é de R$ 43.4 milhões em receitas de bilheteria/sócio-torcedor numa previsão de 35 jogos como mandante. Em 2018, foram arrecadados quase R$ 6 milhões líquidos de bilheteria (31 jogos).
Outro fator que pesa para a decisão do clube de mandar os jogos da Libertadores no Mineirão é o fato de o time ser obrigado a manter a identidade visual do América no estádio, nas partidas pelo torneio continental, o que é proibido pela Conmebol, que veda a exibição da marca de outra equipe que não esteja disputando o mesmo torneio.
Como o América tem amparo legal no contrato de concessão do estádio para manter a identidade visual em qualquer tipo de evento, o Atlético sofre frequentemente com esse imbróglio, e com a ameaça de punição da Conmebol pelo não cumprimento do regulamento.