Conselho da Fifa aprova proposta que deixa Conmebol com 6 vagas na Copa de 2026

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
09/05/2017 às 18:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:29
 (AFP PHOTO / PABLO PORCIUNCULA)

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O Conselho da Fifa aprovou nesta terça-feira, em uma reunião realizada em Manama, uma mudança na alocação das vagas para a Copa do Mundo de 2026, a primeira edição do torneio que será disputada por 48 seleções - atualmente, o torneio é disputado por 32 times. A América do Sul passará a ter o direito a seis vagas diretas na competição.

Essa e outras decisões do Conselho da Fifa precisam ser referendadas pelo seu congresso, que começará nesta quinta em Manama. A Fifa vai destinar 16 vagas para seleções da Europa, nove para a África, oito para a Ásia, seis para os sul-americanos, seis para os países da Concacaf e uma para a Oceania.

Depois, serão disputadas duas vagas através de um torneio intercontinental que envolverá um representante de todas as confederações continentais, com exceção da Uefa, e outra do continente do país-sede do torneio. Essa repescagem está agendada para novembro de 2025.

O país anfitrião estará automaticamente qualificado para a Copa do Mundo em uma vaga a ser retirada da cota da sua confederação. Se houver várias sedes, o Conselho da Fifa decidirá quantos delas se classificarão automaticamente.

Pode ser o caso exatamente da Copa de 2026, para a qual apenas uma candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México foi apresentada até agora. E nesta quinta-feira, o Conselho da Fifa "congelou" um pedido da candidatura norte-americana de acelerar o processo de definição de quem organizará o torneio ao dar mais três meses para que interessados a receber a competição se apresentem.

Mesmo se a candidatura da América do Norte tiver adversários, o Conselho da Fifa ainda espera a tomada de uma decisão no congresso da entidade em junho de 2018 em Moscou. Se esse congresso não estiver convencido de que as propostas apresentadas respeitam os requisitos exigidos pela Fifa, o processo seria reaberto e qualquer país teria permissão para entrar na disputa antes de uma votação em 2020.
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