O ex-árbitro uruguaio Jorge Larrionda, hoje integrante do staff da Fifa, esteve nesta sexta-feira (7) na concentração do Corinthians em Nagoya e conversou com os jogadores sobra a arbitragem no Mundial. Foi apenas uma visita protocolar, que faz parte da programação da Fifa para o torneio e envolve todos os participantes, mas o assunto é tratado com muita atenção pelos corintianos.
Na semana passada, o ex-árbitro brasileiro Carlos Eugênio Simon deu, a convite do técnico Tite, uma palestra de uma hora de duração aos jogadores no CT do Parque Ecológico. Preocupado com possível cartões bobos que seus atletas possam tomar no Mundial, o treinador do Corinthians pediu que o agora comentarista de arbitragem na tevê destacasse principalmente a questão da simulação, já que os juízes estrangeiros são bastante rigorosos nesse quesito.
"A tendência da nova arbitragem, até por orientação da Fifa, é buscar tentar diminuir ao máximo as simulações no jogo. Por isso, chamei a atenção dos atletas. É preciso abrir os olhos. Numa competição como o Mundial, um cartão pode ser decisivo", disse Simon, que participou do Mundial de 2005, no Japão, e de 2009, em Abu Dabi. Também apitou em três edições da Copa do Mundo, em 2002, 2006 e 2010.
A Fifa escalou para o Mundial seis trios de arbitragem, um de cada confederação. Simon, então, aproveitou a sua palestra com os jogadores para alertá-los sobre o estilo de apitar de todos os árbitros da competição. "Tracei o perfil de cada um e os pontos chaves", explicou o ex-árbitro.
O árbitro do primeiro jogo do Corinthians, que acontecerá na quarta-feira, em Toyota, só será definido depois que for conhecido o adversário. O rival corintiano na estreia será o Sanfrecce Hiroshima (Japão) ou o Al Ahly (Egito), que se enfrentam neste domingo.