(Divulgação/ CBF)
O coronel Marcos Marinho define a onda de reclamações contra os árbitros no Campeonato Brasileiro como uma "estratégia de pressão" utilizada por dirigentes, treinadores e atletas. "É uma fase decisiva da competição em que todos querem tirar proveito. Pequenos erros se potencializam, ficam uma coisa muito maior", disse.
O chefe da arbitragem da CBF, porém, entende que cabe aos árbitros e assistentes se precaverem. "Os árbitros precisam ficar mais atentos também, se concentrar na partida, observar tudo o que possa criar uma situação desfavorável a eles".
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Marinho admite que a falta de critério é um dos aspectos que mais preocupam a comissão e deixa transparecer dúvida ao ser questionado se os árbitros se preparam bem para um jogo. "Existe orientação e todos sabem o que tem de fazer. É difícil checar se estão fazendo. Normalmente você vai ver alguma coisa com o desempenho na partida".
Quadro da Fifa
A relação de árbitros e assistentes brasileiros que fazem parte do quadro da Fifa deverá mudar em 2017. A revelação foi feita pelo coronel Marcos Marinho. "A gente está analisando, mas vai ter alguma coisa sim".
Este ano não ocorreram mudanças entre os árbitros - foram os mesmos de 2015. Os 10 brasileiros que apitam com o distintivo da Fifa são: Anderson Daronco (RS), Raphael Claus (SP), Péricles Bassols Pegado Cortez (PE), Luiz Flávio de Oliveira (SP), Ricardo Marques Ribeiro (MG), Leandro Pedro Vuaden (RS), Wilton Pereira Sampaio (GO), Héber Roberto Lopes (SC), Dewson Fernando Freitas da Silva (PA) e Sandro Meira Ricci (SC).
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