Cruzeiro busca Procuradoria do TJD e quer punição ao presidente do Tricordiano por insultos ao clube

A diretoria do Cruzeiro não está nada satisfeita com o comportamento do polêmico presidente do Tricordiano, Gustavo Vinagre, e acionou nessa segunda-feira (13) a Procuradoria-Geral do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG). A cúpula do clube celeste posiciona-se contra o dirigente e pede que o órgão ligado à Federação Mineira de Futebol (FMF) tome providências quanto, segundo a agremiação cinco estrelas, recentes e desrespeitosas declarações ofensivas de Vinagre à instituição Cruzeiro Esporte Clube.

Um áudio supostamente gravado pelo dirigente do clube da cidade de Três Corações, e vazado no WhatsApp, mostra a conversa de Vinagre com uma pessoa desconhecida. E nessa gravação inúmeros adjetivos pejorativos ao Cruzeiro são proferidos, o que o presidente Gilvan de Pinho Tavares considera como atitude antidesportiva e incitação à violência.

"Timinho, rapaz. Maria, rapaz. Eu posso perder aqui, mas vocês serão Marias para o resto da vida. Maria é Maria", disse aparentando tom de voz nervoso.

O áudio teria sido gravado antes da derrota do Tricordiano para a Raposa, por 2 a 1, no Mineirão, em jogo marcado por erros de arbitragem na segunda rodada do Campeonato Mineiro.

Considerando o comportamento de Vinagre como antidesportivo, o presidente celeste protocolou na última segunda-feira (13) reclamação oficial na Procuradoria do TJD-MG da FMF. O documento, cujo o Hoje em Dia teve acesso com exclusividade (veja abaixo), descreve os atos de Gustavo e indica os artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva aos quais ele desrespeitou: art. 156, parágrafo segundo (velar pela disciplina e coibir a violência) e 243-D (incitar o ódio ou a violência).

No documento, o Cruzeiro pede ao procurador Charles Fernando Viera da Silva que denuncie Gustavo Vinagre pelas práticas antidesportivas.

Passado complicado

Durante o Campeonato Mineiro de 2016, Vinagre fez duras críticas à arbitragem da competição, ameaçou tirar o Tricordiano do torneio e recebeu resposta dura da FMF à época.

Veja o documento protocolado pelo Cruzeiro na Procuradoria do TJD-MG  

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