(Bruno Haddad/Cruzeiro)
O ingrediente principal do América x Cruzeiro deste domingo, às 16h, no Estádio Independência, pela quinta rodada do Módulo I do Campeonato Mineiro, é a batalha entre os dois clubes pela permanência no G-4 da competição, grupo formado pelos times que disputarão as semifinais. Mas há ainda outro fator em jogo: uma longa invencibilidade cruzeirense em clássicos válidos pela fase classificatória do Estadual.
O formato atual do Campeonato Mineiro é usado desde 2004, com os participantes se enfrentando em turno único e sendo definidos os clubes que seguem na briga pelo título, em mata-matas, e os rebaixados ao Módulo II.Bruno Haddad/CruzeiroNo Estadual do ano passado, o clássico entre Cruzeiro e América, no Mineirão, terminou empatado por 1 a 1
O confronto entre Coelho e Raposa neste modelo já foi disputado 16 vezes, pois os americanos jogaram a Segunda Divisão do Estadual (Módulo II) em 2008. E o Cruzeiro nunca perdeu para o rival. São dez vitórias e seis empates.
Neste período, o América venceu os cruzeirenses em jogos pelo Campeonato Mineiro, como nas semifinais de 2012 e 2016, quando foi finalista, pela Série B do Campeonato Brasileiro ou amistosos.
Mas nos clássicos pela fase classificatória do Estadual, o Coelho nunca ganhou da Raposa, com esta escrita sendo iniciada na edição de 2004, quando os dois clubes empataram por 2 a 2, em jogo disputado no Mineirão.
Trajetória
A história da invencibilidade cruzeirense no clássico contra o América na fase classificatória do Módulo I começa com o centroavante Fred sendo personagem. Em 2004, no primeiro confronto, ele marca um dos gols do Coelho no empate por 2 a 2 com o grande time do Cruzeiro, que tinha conquistado a Tríplice Coroa no ano anterior.
Em 2005, ele alcança o único hat-trick dos 16 jogos neste recorte na maior goleada, os 4 a 0 aplicados pela Raposa em 27 de fevereiro de 2005, ano em que Fred foi o artilheiro do Estadual com 14 gols.
Fora de BH
Em 2011 e 2012, com Mineirão e Independência fechados por causa das reformas para serem sedes das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014), o clássico foi para o interior. E os confrontos pela fase classificatória, disputados no Melão, em Varginha, e Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, respectivamente, terminaram sempre com vitórias celestes e de virada.
Na chamada Era das Novas Arenas foram jogadas oito das 16 partidas, exatamente a metade. Três delas foram no Independência, local do clássico deste domingo. E o retrospecto mostra duas vitórias cruzeirenses e um empate.
E mais uma escrita a ser derrubada pelo América, que não marcou gol no Cruzeiro nesses três jogos pela fase classificatória do Campeonato Mineiro em que recebeu o rival na sua casa.
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