(Washington Alves/Lightpress/Cruzeiro – 1/3/2016)
O último treinador do Cruzeiro a cair durante a fase classificatória do Campeonato Mineiro foi Vanderlei Luxemburgo, que deixou o clube após a disputa da oitava rodada na edição de 2004. No ano passado, na volta à Toca da Raposa II, ele trouxe como auxiliar o hoje técnico Deivid, que pode “superar” o mestre. Pressionado, ele dificilmente permanecerá no cargo caso seu time não tenha uma atuação convincente diante da Caldense, hoje, às 18h30, no Ronaldão, em Poços de Caldas, pela 6ª rodada do Estadual.
E a pressão sobre Deivid, que era apenas da torcida, agora é oficial. Na última terça-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares, mesmo sem querer avaliar o trabalho do treinador pela imprensa, deu um recado direto: “O que posso dizer é que se der certo, ele fica, se não der, ele sai”.
A convicção de que deu errado já é uma certeza na cabeça de alguns dirigentes dos clube, que temem ver a aposta virar um problema grande caso a troca aconteça de forma tardia.
Se segurando como pode no cargo, Deivid arma seu time para tentar, diante da Caldense, o que ainda não conseguiu na temporada. Até treino secreto o treinador fez, demonstrando que a importância do jogo é grande para ele. Seu time terá duas mudanças, com Dedé, machucado, dando lugar a Léo, e Sánchez Miño na lateral-esquerda, na vaga de Fabrício, barrado. Com isso, Ariel Cabral volta ao meio.
NA TORCIDA
O Cruzeiro saberá hoje se seguirá com chances de chegar às semifinais da Copa Sul-Minas-Rio. Para isso, precisa que o clássico gaúcho, entre Grêmio e Internacional, às 18h30, tenha um vencedor. Um empate elimina a Raposa.