O Cruzeiro encara o Emelec, do Equador, nesta quarta-feira (3), às 21h30 (de Brasília), no Estádio George Capwell, em Guaiaquil, pela terceira rodada do Grupo B, buscando o seu 300º gol em Copa Libertadores. Disputando a competição pela 17ª vez, a Raposa já balançou a rede adversária 299 vezes em 160 partidas, média de 1,86.
Entre os clubes brasileiros, só o Palmeiras, com 314 gols, já ultrapassou essa marca, mas tem média inferior ao Cruzeiro, pois a palmeirense é 1,78. Nesse aspecto, o melhor desempenho é o do Santos (1,93).
E a história dos gols cruzeirenses na Libertadores começa de forma especial. O primeiro jogo do clube no exterior, em 19 de fevereiro de 1967, teve a primeira bola na rede, do centroavante Evaldo, aos 49 minutos do segundo tempo, numa vitória por 1 a 0 sobre o Galícia, da Venezuela, no Estádio Universitário de Caracas.
Ano mágico
O momento mais marcante, também no que se refere a gols, foi na campanha do primeiro título azul no torneio, em 1976, quando o grande time comandado por Zezé Moreira balançou a rede adversária 46 vezes em 13 jogos, média de 3,53.
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Em 1976, outras duas marcas relacionadas a gols foram alcançadas. Palhinha foi o artilheiro com 13, número que nenhum outro jogador conseguiu ainda igualar com a camisa do Cruzeiro, e Jairzinho balançou a rede quatro vezes nos 7 a 1 sobre o Alianza, do Peru, em 20 de maio, no Mineirão, o que também segue como um recorde.
Esta foi a maior goleada cruzeirense na competição por 34 anos, até os 7 a 0 sobre o Real Potosí, da Bolívia, em 3 de fevereiro de 2010, no jogo de volta da fase preliminar. Este placar foi igualado no ano passado, diante da Universidad de Chile, em 26 de abril, pela fase de grupos, em confronto também disputado no Gigante da Pampulha.
Maior artilheiro
Os 13 gols de 1976, somados aos sete de 1975, fazem de Palhinha o maior goleador geral do Cruzeiro na Copa Libertadores. A segunda posição é dividida por Jairzinho, que jogou apenas uma edição, e Thiago Ribeiro, que jogou três. Ambos marcaram 12 vezes.
Thiago Ribeiro, inclusive, é um dos outros três jogadores que já foram goleadores da Copa Libertadores vestindo a camisa do Cruzeiro. Ele alcançou o feito com os oito gols marcados em 2010, mesmo número de Marcelo Moreno em 2008. Em 2011, foi a vez de Wallyson, mas com sete bolas na rede.
Defensor
Por duas vezes, o Cruzeiro teve um defensor como seu artilheiro numa edição de Libertadores. O primeiro foi Nelinho, com dois gols em 1977, ano em que o time já entrou no torneio no triangular semifinal, por causa do título no ano anterior, e foi vice ao perder a decisão para o Boca Juniors, da Argentina.
Somando as edições de 1975, 1976 e 1977, Nelinho tem 11 gols pelo Cruzeiro em Libertadores e integra a lista dos cinco maiores artilheiros do clube na competição.
O outro defensor cruzeirense a ser o goleador numa edição foi o zagueiro Bruno Rodrigo, que dividiu a artilharia com Ricardo Goulart, com quatro gols, cada, em 2014.
Quem marcará o gol 300 do Cruzeiro na Libertadores?