(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Fábio, Mayke, Léo e Henrique eram os únicos titulares da campanha vitoriosa do ano passado em campo. Fabiano, improvisado na zaga, e Mena estreavam em partidas oficiais. O empate em 1 a 1 do Cruzeiro neste domingo (8) contra a Caldense, no Mineirão, foi o reflexo claro de tantas modificações na equipe, que perdeu seus principais nomes e o padrão de jogo tão elogiado nas duas últimas temporadas. Willian e Luiz Eduardo marcaram. No fim do duelo, parte da torcida vaiou enquanto uma outra turma tratou de apoiar o time, que terminou a segunda rodada terceira posição, com quatro pontos. O reencontro dos campeões brasileiros com os torcedores foi longe daquilo que a China Azul esperava e mostrou que o técnico Marcelo Oliveira terá muito trabalho para ajustar o time, principalmente para a disputa da Copa Libertadores, que começa para a Raposa no dia 25 contra o Universitário, em Sucre, na Bolívia. O meio de campo, formado por Marquinhos, Judivan e Willian não funcionou e a bola não chegava ao centroavante Leandro Damião. E, quando chegava, ele não conseguia concluir. Cientes da péssima apresentação no primeiro tempo, nenhum atleta celeste quis dar entrevista na hora do intervalo. Todos seguiram direto para o vestiário. Mesmo insatisfeita, a torcida preferiu não fazer cobranças e esperar melhorias para a etapa final. Apesar de ter os novatos Riascos e Joel no banco, Marcelo Oliveira optou por Júlio Baptista no lugar de Judivan e só colocou os outros dois no decorrer da etapa. O Cruzeiro abriu o placar com Willian logo aos dois minutos, mas Luiz Eduardo igualou quatro minutos mais tarde. As modificações deixaram o Cruzeiro um pouco melhor nos 45 finais só que a bola continuava chegando pouco ao ataque e sem assustar o goleiro da Caldense. Com um time bem montado por Léo Condé foi a Veterena que esteve mais perto de conquistar a vitória em duas boas investidas.