Chegar aos 30 mexe com a cabeça de muitas pessoas. E não é diferente com o meia-atacante Alisson, do Cruzeiro. No caso do jogador, nascido em 1993 e longe de se tornar um “trintão” em idade, este número causa más lembranças por nunca tê-lo completado, em número de jogos, nas temporadas passadas. Seguidas lesões foram as responsáveis diretas por isso.
Em 2012, quando estreou pela equipe principal da Raposa, ele fez apenas uma partida. No ano seguinte, foram 17 participações. Em 2014, Alisson pisou em campo 23 vezes e, no ano passado, mais 29.
No entanto, nesta temporada o destino pode ser diferente. “Estou dando a volta por cima. Agradeço o pessoal do Cruzeiro, fisioterapeutas, fisiologista, médicos. É uma felicidade enorme. Este ano não fiquei fora nem de treinamento”, comentou o atacante. “Espero jogar o Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileiro, seja como titular ou não, quero ajudar e fazer um ano maravilhoso”, completou.
Cereja do bolo
Presente em oito dos nove jogos oficiais da Raposa, o prata-da-casa balançou as redes três vezes e foi coroado, na semana passada, com a convocação para a Seleção Olímpica.
Na lista dos técnicos Rogério Micale e Dunga, Alisson fará dois amistosos com a Amarelinha. O primeiro, contra a Nigéria, dia 24 de março, em Cariacica (ES); o segundo, três dias depois, contra a África do Sul, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.