(Giovana/Comando Rasta)
Após a polêmica envolvendo torcedores cruzeirenses e a empresa que administra o Mineirão, no jogo do último final de semana, em Belo Horizonte, referente à proibição da exibição de faixas contra a violência e em apoio à vereadora Marielle Franco e seu motorista, assassinados no Rio, enfim, o problema foi resolvido.
Antes da partida deste domingo (25) de manhã, contra o Tupi, integrantes do movimento “Resistência Azul Popular” e do Comando Rasta - braço de uma torcida organizada do Cruzeiro - tiveram permissão não apenas para se manifestar, mas também para entrar em campo com as faixas em homenagem à parlamentar carioca.
A permissão para que homenagens acontecessem surgiu após uma reunião entre membros dos movimentos cruzeirenses e gestores do Mineirão. Encontro motivado por causa de um vídeo divulgado pela Resistência Azul Popular na segunda-feira (19), onde o coordenador de segurança do estádio, Coronel Teatini, afirmou que o Mineirão “não era lugar para manifestação política”, indo contrariamente à nota oficial publicada pela gestora do Gigante da Pampulha.
“Um diretor do Mineirão entrou em contato com membros do Comando Rasta na segunda-feira e solicitou uma reunião na terça-feira para explicações sobre o episódio do veto às faixas. Houve um pedido de desculpas e o acerto para que no jogo contra o Tupi as manifestações acontecessem”, disse ao Hoje em Dia uma fonte que pediu sigilo.