(Washington Alves/Light Press )
Os goleiros Fábio e Fernando Prass que se preparem. O confronto entre Cruzeiro e Palmeiras, às 19h30 desta quarta-feira (22), no Mineirão, pela 30ª rodada do Brasileirão, promete forte emoções. Em campo estarão os dois principais goleadores da competição. De um lado o palmeirense Henrique, artilheiro isolado do certame com 14 gols, posto que tomou do cruzeirense Marcelo Moreno, que tem 13, na última rodada. O boliviano não quer ficar para trás. Por isso, aposta na força da China Azul para voltar aos trilhos. Artilheiro da Raposa na Séria A, Marcelo Moreno não marca desde a vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no dia 4 de outubro. Já o centroavante alviverde vem atormentando a vida dos defensores adversários. No último domingo ele deixou sua marca na derrota por 3 a 1 para o Santos. Os dois, no entanto, preferem o discurso de cautela. “Não o conheço, mas ele tem mostrado boa capacidade de finalização. Desejo tudo de bom para ele e para o Palmeiras, mas vamos tentar fazer nossa parte no Mineirão”, diz Moreno. “É uma disputa à parte, mas sempre levo para o coletivo. Se pudermos ganhar de 1 a 0, com um gol de um companheiro, ficarei feliz”, afirma Henrique. Retornos O técnico Marcelo Oliveira terá reforços importante. O meia Ricardo Goulart e o atacante Dagoberto se recuperaram de contusão e estão à disposição. Marcelo Moreno lidera finalizações Marcelo Moreno se preocupava com a artilharia do Brasileiro, tendo Ricardo Goulart como concorrente. Contudo, Henrique superou os dois celestes. Enquanto o boliviano estacionou nos 13 gols marcados, o atacante do Palmeiras desandou a balançar as redes e ultrapassou Moreno na última rodada. Com 14 gols, Henrique, criticado pela torcida, virou o principal atacante do Brasileirão. Apesar de ter deixado o posto de máximo goleador, Moreno continua sendo um pesadelo para os goleiros. Já são 73 finalizações do atleta cruzeirense, líder no quesito. Henrique, no entanto, foi mais letal. Precisou de 59 tentativas para marcar 14 vezes. Por outro lado, ninguém usou melhor a cabeça que o boliviano. Ele fez seis gols testando a bola.