Assédio sobre Montillo volta a agitar o Cruzeiro

“O Bem Amado” foi um dos maiores sucessos da telenovela brasileira nos anos 1970. Em tempos recentes, outro “bem amado” também conquista os corações, mas não dos telespectadores, e sim dos dirigentes do futebol brasileiros. O meia Montillo é sonho de consumo de vários clubes neste final de temporada.

Na última terça-feira (4), foi a vez de o Cruzeiro recusar proposta do Santos pelo argentino, conforme informação do diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos. Ele não deu detalhes sobre a oferta, mas especula-se que, além de compensação financeira, o Peixe teria envolvido na negociação o volante Henrique, ex-Cruzeiro.

Mattos reclamou da postura de dirigentes paulistas no assédio ao meia. “Estão fazendo o mesmo que reclamavam do Real Madrid e do Barcelona com Neymar”, diz, irritado, com a informação, na imprensa paulista, de que o Santos já teria um acordo com Montillo.

Não é apenas o Santos que tem interesse no argentino. São Paulo, Grêmio e Fluminense também apresentaram propostas, em dinheiro e jogadores, todas rechaçadas pela diretoria celeste. O tricolor paulista ofereceu João Felipe e Casemiro, considerados “reservas” pela cúpula cruzeirense.

Propostas

O campeão brasileiro Fluminense tentou encaixar na negociação Rafael Sóbis e Wagner, que têm com salários bem acima da realidade financeira do Cruzeiro. Já o time gaúcho teria oferecido o atacante Marcelo Moreno, que teve passagem marcante pela Toca, em 2008 – foi artilheiro da Libertadores, com oito gols.

O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, já afirmou que aceita negociar Montillo, mas por uma quantia irrecusável. Em 2011, ele pediu 15 milhões de euros para liberá-lo e recusou propostas de Corinthians (de 8 milhões de euros) e do São Paulo (de 10 milhões de euros), além da cessão de jogadores.