(Samuel Costa/Hoje em Dia)
Se na reabertura do Mineirão, com o clássico entre Cruzeiro e Atlético, no último domingo (3), a operação da Minas Arena foi um desastre, na quarta-feira (6) o torcedor recebeu um tratamento mais respeitoso, Mas, ainda assim, houve falhas.
No domingo, faltaram comida e bebida nas poucas lanchonetes que abriram as portas, e nos banheiros e bebedouros, faltou água. Na quarta, no confronto entre Cruzeiro e América-TO, os torcedores tiveram à disposição mais bares abertos e puderam comer pizza, pão de queijo, tropeiro e pão com pernil.
Entretanto, a ânsia pelo tropeiro era tão grande que a iguaria logo acabou. O estudante de Administração Igor Eto, 21 anos, foi ao estádio nos dois primeiro jogos, e não havia conseguido provar o tradicional tropeiro até por volta das 21h.
“Desde domingo estou querendo comer, mas não consigo. No dia do clássico, nem tomei café. Vim com fome para o Mineirão e fui embora com fome. Na segunda-feira, quando nos disseram que hoje (quarta) tudo estaria normalizado, fiquei com esperança de que poderia provar o tropeiro, mas estou vendo que isso não vai acontecer”, reclamou.
Sem arroz, couve, ovo e bife. Um novo Mineirão, um novo tropeiro (Facebook/Reprodução)
Ao mesmo tempo, ele cobrou do clube uma postura. “O Cruzeiro tem que tomar uma providência. Não pode ser assim. Isso é um erro. É um absurdo com o torcedor, descaso total”, protestou.
No anel superior, apenas dois bares vendiam tropeiro. Em um deles, os cem primeiros pratos saíram em apenas meia hora, e os torcedores ficaram na fila à espera da reposição do estoque.
Água abundante
Quarta, nos bebedouros e banheiros, havia água, tanto nas descargas quanto nas torneiras. Do lado de fora da arena, antes do jogo, o chafariz no lado Sul foi ligado, assim como no domingo. Mas, desta vez, não faltou água para os torcedores dentro do estádio.
Outra reclamação no domingo foi a sujeira nos corredores e banheiros. Na porta de muitos deles havia uma funcionária para mantê-los limpos.