Bicampeonato estrelado com novo massacre sobre o rival

Alberto Ribeiro - Do Hoje em Dia
31/01/2013 às 07:17.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:31
 (Vipcomm)

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Diz o velho ditado que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. No caso do clássico mineiro, essa máxima não valeu. Os atleticanos ainda remoíam a humilhante derrota para o Cruzeiro por 5 a 0, na final do Campeonato Mineiro de 2008, mas não esperavam que a Raposa repetisse a dose na decisão do Estadual do ano seguinte.

Impiedoso, o Cruzeiro, que fazia seu jogo 1.500 no Mineirão, voltou a transformar o segundo clássico da final, por dois anos consecutivos, em uma mera formalidade.

Na ocasião, os comandados do técnico Adílson Batista completaram 11 duelos seguidos diante do rival sem derrota, com dez vitórias, sete delas seguidas, e um empate, a maior sequência da história do clube até então.

O placar de 5 a 0 também igualava a maior goleada estrelada no confronto, também a maior do clássico na era Mineirão.

Naquela tarde de 26 de abril de 2009, os torcedores presentes no estádio presenciaram vários destaques. E, curiosamente, foram jogadores de defesa que fizeram a maioria dos gols. Entre eles, Leonardo Silva, hoje no Atlético, que balançou a rede duas vezes, assim como o lateral Jonathan. O outro foi marcado pelo atacante Kleber.

Na comemoração, o Gladiador imitou uma galinha e fez um gesto de choro na frente da torcida atleticana.

EMPATE NA VOLTA

No duelo de volta, só um milagre do Atlético tiraria o título da Toca da Raposa. O resultado acabou sendo o empate em 1 a 1, consolidando mais uma festa azul no Mineirão.

Fabiano abriu o placar para o Galo, aos 16 do primeiro tempo. Cinco minutos depois, Kléber, de pênalti, igualou para o Cruzeiro.
 

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