Com grupo fechado, meta da diretoria do Cruzeiro agora é emprestar

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
08/02/2016 às 07:40.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:20
 (Washington Alves)

(Washington Alves)

A contratação do volante Lucas Romero deve ser a última do Cruzeiro para a temporada. Pelo menos essa é a avaliação da diretoria celeste. Com o grupo praticamente fechado, os cartolas trabalham agora para reduzir o número de atletas e, consequentemente, as despesas.

Até agora, o Cruzeiro diminuiu a folha salarial em quase R$ 3 milhões em relação ao ano passado. E no embalo da cortar custos, a chance da saída de algum atleta por empréstimo é considerada na Toca da Raposa. Atualmente, o técnico Deivid têm a disposição 34 jogadores no elenco.

“Não existe nenhuma decisão nesse sentido, mas, evidentemente, no futebol as coisas podem mudar. Idealizamos a meta de ter um plantel mais enxuto este ano, de 33 jogadores. As competições estão começando agora, com apenas uma partida pela Primeira Liga e duas no Mineiro.

Precisaremos utilizar vários atletas, pois o Deivid faz esse revezamento. Então, pelo menos até o momento, não tem nada”, pondera o presidente Gilvan de Pinho Tavares.

Uillian Correia

Quem pode estar de saída do clube é Uillian Correia. Contratado em agosto do ano passado, o Cruzeiro recebeu várias propostas de empréstimo pelo volante, mas optou por mantê-lo na Toca, pelo menos a princípio. Contudo, com as chegadas de Marciel, Gino e Romero, Deivid tem sete jogadores à disposição para duas vagas, número considerado elevado pela diretoria celeste.

“Na minha avaliação, o elenco do Cruzeiro é hoje um dos melhores do país. Trouxemos atletas de alto nível e que vieram para acrescentar. E os que permaneceram, como os jovens e que vieram da base, como o Bruno (Ramires) e o Marcos Vinícius têm muito qualidade. Temos muitos jogadores jovens que vão crescer muito”, analisa o presidente do Cruzeiro.

Adaptação

Mesmo com a contratação de vários estrangeiros – cinco no total –, Gilvan acredita a adaptação desses jogadores não será problema para o Cruzeiro. Ele exalta a estrutura do clube e garante que isso ajudará ainda mais no rápido ajuste dos atletas.

“Há quem demora mais a se adaptar, enquanto outros conseguem isso de maneira rápida a adaptação. O Ariel Cabral, em pouco tempo de treinamento do Cruzeiro, rendeu o que já esperávamos dele. Hoje tem o Sánchez Miño, que mostra adaptação muito grande também. Nesse último jogo – vitória de virada sobre o Tombense, pelo Campeonato Mineiro –, sobretudo pelo segundo tempo, ele mostrou como está adaptado ao grupo do Cruzeiro”, diz Gilvan.

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