Decisão da Justiça foi motivada por 'falta de provas'; trio comandou o clube entre 2018 e 2019
(Montagem sobre fotos de Vinnicius Silva e Igor Sales/Cruzeiro )
Foi arquivado o processo criminal que investigava os ex-dirigentes do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato. O trio assumiu o comando do clube em janeiro de 2018 e saiu no fim de 2019, em meio a denúncias e ao desastroso futebol da equipe - que terminou o ano rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro.
A decisão é da 7ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte. O arquivamento, conforme documento obtido pelo Hoje em Dia, foi motivado por falta de provas. Wagner, Itair e Sérginho eram acusados de crimes patrimoniais, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
As investigações apontam que não há evidências suficientes para sustentar as acusações contra os envolvidos.
Na época, uma representação anônima levantou suspeitas sobre possíveis irregularidades durante o período em que estiveram à frente do clube.
Procurado, Itair Machado diz que a decisão da Justiça põe fim a acusações que não lhe dizem respeito e que a derrocada do clube foi obra de quem o assumiu após sua saída.
“Já era esperado, pois o que se passou no Cruzeiro foi efeito de briga política e eu como funcionário fui atingido. E vale lembrar que quando fui demitido no início de outubro ainda tinham quase 50 pontos a serem disputados. Quem assumiu é que derrubou o clube para série B e não teve competência para retornar de imediato, que é o normal quando um grande clube cai de divisão”, declarou o ex-dirigente.
O Hoje em Dia também procurou Wagner Pires de Sá e Sérgio Nonato. Essa reportagem será atualizada após os retornos.
Leia mais