conscientização e prevenção

Cruzeiro reforça compromisso em Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

Raposa fará ações contra o feminicídio na volta aos gramados, contra o Bahia

Paulo Duarte
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 10/10/2024 às 16:03.
Cruzeiro reforça compromisso em dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher (Divulgação / Cruzeiro)

Cruzeiro reforça compromisso em dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher (Divulgação / Cruzeiro)

Nesta quinta-feira (10), Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, o Cruzeiro reforçou o compromisso “com a defesa dos direitos das mulheres, dentro e fora de campo”. O time mineiro segue comprometido em realizar ações de educação, conscientização e prevenção contra a violência e a discriminação de gênero. 

“O Cruzeiro reconhece a importância da mobilização e convida toda a Nação Azul a se engajar nessa causa, uma vez que a violência contra a mulher em dias de jogos de futebol é uma realidade preocupante no Brasil”, disse o clube.  

Desde abril de 2024, o time feminino do Cruzeiro exibe, de forma permanente, um patch com o número “Ligue 180” em suas camisas, reforçando a importância das denúncias. Além disso, o clube promoverá ações de conscientização sobre o feminicídio zero durante o jogo entre Cruzeiro e Bahia, no dia 18 de outubro, no Mineirão. 

Entre as iniciativas já colocadas em prática pelo Cruzeiro, destaca-se a campanha “Quebre o Silêncio”, que encoraja homens e mulheres a denunciarem casos de agressão ou violência contra mulheres por meio do “Ligue 180”.

O aplicativo oficial do Cruzeiro também oferece acesso ao chat do Ministério dos Direitos Humanos, onde especialistas prestam orientações, além de disponibilizar a central de atendimento à mulher pelo número 180. 

Recentemente, o clube assinou uma carta compromisso junto ao Ministério das Mulheres, unindo-se à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero. Segundo o Instituto Avon, os casos de violência contra mulheres aumentam em 26% nos dias de jogos.

Em Belo Horizonte, 48% dos boletins de ocorrência por ameaças e 35,4% por agressões físicas podem estar relacionados aos resultados das partidas de futebol. 

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