(Washington Alves/Vipcomm)
Em evento no Mineirão, onde apresentou dez dos 13 reforços contratados para 2013, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, aproveitou para dar uma leve alfinetada no Independência, estádio que o Atlético, principal rival do clube, atua.
O mandatário celeste explicou que a ideia de promover uma ação com os novos reforços no Gigante da Pampulha foi para já ir acostumando-os ao "templo" cruzeirense.
"(O evento no Mineirão é) Porque o Cruzeiro já assinou contrato para jogar na sua casa, que lhe é de direito. Saímos do Independência para o Mineirão em 1965 e essa mudança de um estádio menor para um maior no fez bem. Esperamos que isso aconteça novamente", declarou Gilvan.
O presidente da Raposa prosseguiu e afirmou que a ideia é já ir ambientado os cruzeirenses ao Mineirão. Gilvan de Pinho Tavares também revelou que pretende ver o Gigante da Pampulha tremendo com a presença em peso da torcida estrelada.
"Trouxemos estes jogadores para que eles conheçam o templo que irão praticar seu melhor futebol. Os trouxemos aqui para que sintam o gostinho da nova casa, porque esse Mineirão vai tremer", afirmou.
Despesas
O mandatário celeste também explicou como funciona o contrato da Raposa com o Mineirão. Na ocasião, ele rebateu a declaração de Alexandre Kalil, que questiona os benefícios de um acordo com a Minas Arena, responsável por gerenciar o estádio que representará Minas Gerais na Copa do Mundo de 2014.
"O contrato com o Mineirão não foi ruim, como afirmou o presidente do Atlético. O Cruzeiro vai ganhar, no estádio, de três a quatro vezes mais do que se jogasse em outro lugar. Só com venda de ingressos, o Cruzeiro vai arrecadar, a cada grande jogo, com um grande público, R$ 3,6 milhões. Isso sem contar a participação no estacionamento. As despesas giram em torno de 30% desse valor", declarou o dirigente, que prosseguiu, explicando com a Raposa captará recursos quando não estiver atuando na arena.
"Quando o estádio estiver ocioso, as receitas ficam com a Minas Arena. Mas o Cruzeiro vai explorar atraves de lojas e outras coisas", definiu. "O Cruzeiro não é apto a vender empadinha e refrigerante. O clube vai explorar comercialmente através de lojas e bilheteria e com ações comerciais no estádio", afirmou.
Gilvan de Pinho Tavares também falou sobre as despesas que serão necessárias para a manutenção do Mineirão em dia de partida da Raposa.
"Vai ter as taxas normais, como 10% da FMF (Federação Mineira de Futebol), que lhe é de direito. Além de segurança e limpeza do estádio. Quando o publico for menor essa despesa será menor", afirmou.