Everton Ribeiro: “Quero estar aqui para construir a minha história”

Pedro Artur - Hoje em Dia
06/05/2013 às 08:56.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:26
 (Denilton Dias)

(Denilton Dias)

O meia Everton Ribeiro, de 24 anos, está com a bola cheia. Em apenas cinco meses de trabalho na Toca da Raposa II, ele já conseguiu, por suas atuações, fazer os torcedores do Cruzeiro esquecerem o argentino Montillo.

Para ele, a chegada para o lugar do craque acabou servindo como motivação. “É uma pressão boa substituir um ídolo. Mas estou aqui para fazer a minha história”, manda recado o jogador, contratado junto ao Coritiba.

Além da rápida adaptação ao ambiente de trabalho, o meia, nascido em Arujá, no interior paulista, ainda foi fisgado pelos quitutes da culinária mineira. “Quando saio, sempre peço porção de pastel de angu”, conta, animado. 

Como foi a adaptação ao Cruzeiro?

É um grupo muito bom, de bons jogadores. Escolheram muito bem. A torcida me deu todo apoio. Então foi só chegar e, dentro de campo, mostrar meu futebol. E vem dando tudo certo.

Ter trabalhado antes com o técnico Marcelo Oliveira facilitou essa integração?

Facilitou muito. O Marcelo já me conhece, e eu conheço o trabalho dele. Sei o que preciso fazer para estar jogando.

O entrosamento com Diego Souza aconteceu também muito rápido, não?

O Diego é um excelente jogador. Já passou pela Seleção Brasileira e ainda tem condição para isso. Fica muito mais fácil jogar com um cara que tem estrela, que sabe como jogar em alto nível. Isso me ajudou muito.

Em cinco meses na Toca, você já fez a torcida esquecer o argentino Montillo. Substituir um ídolo não é sempre arriscado?

É uma pressão boa a de substituir um grande ídolo, como foi o Montillo. Mas quero estar aqui para construir minha história, com títulos e boas atuações. E isso vem ficando mais fácil pela confiança da torcida.

Quais são seus objetivos para 2013?

Espero fazer um grande primeiro ano. Já sendo campeão do Mineiro e querendo chegar na Copa do Brasil. E também ter uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, porque a equipe é muito forte. E até pensando em título.

Você terá mais uma chance de conquistar a Copa do Brasil?

Temos time para isso. Estamos focados em chegar na Copa do Brasil, em mais uma final e agora ser campeão.

A um ano da Copa do Mundo, a Seleção é um sonho ou pode se tornar realidade?

Isso é uma coisa que sempre passa pela minha cabeça. O histórico do Cruzeiro em Seleção Brasileira é grande. Então sei que, se fizer um bom trabalho aqui, vou ser lembrado. O Felipão está vendo todos os times. É trabalhar para fazer uma boa temporada, que a oportunidade vai aparecer.

Você morou dois anos em Curitiba. Como está sendo a adaptação a Belo Horizonte?

É muito diferente. O clima principalmente. Em Belo Horizonte, as pessoas são mais receptivas. Eu tenho familiares mineiros, já sou mais acostumado. Para mim, tem sido muito legal.

Nos dias de folga, o que prefere fazer?

Procuro ir a restaurantes e vou bastante a shoppings e cinemas. É onde costumo ir até também para relaxar um pouco da tensão dos jogos.

Você já ouviu falar muito da culinária mineira. Do que gosta mais?

Eu e minha noiva (Marília) gostamos bastante do pastel de angu. Sempre que a gente sai, já pede uma porção. Comi feijão tropeiro uma vez só e gostei bastante. Aos poucos, a gente vai conhecendo.

E o pão de queijo?

Pão de queijo é todo dia. É sensacional.

Você está ficando mais conhecido. Como tem sido o assédio nas ruas?

Aqui a torcida está me ajudando muito. Onde eu passo, sempre alguém me reconhece, me elogia. E dizem: “Estou torcendo por você.” Isso me deixa muito feliz e motivado pelo reconhecimento.

A fatura contra o Villa Nova está liquidada?

Não. A equipe do Villa é boa. Temos que respeitar. Sabemos que demos um grande passo. Mas temos que estar focados, como temos feito. É entrar, fazer um bom jogo e chegar à final. 

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por