Everton Ribeiro: risco de perder segundo pilar assombra o Cruzeiro

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
22/01/2015 às 07:32.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:45
 (Editoria de Arte)

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A notícia caiu como uma bomba para a China Azul. Everton Ribeiro ficou seduzido pelo milionário salário oferecido pelos árabes. Assim como Ricardo Goulart, o principal companheiro dele no meio campo do Cruzeiro, na campanha do Campeonato Brasileiro do ano passado, Ribeiro cogita se despedir da equipe estrelada.   A possível perda do meia para o mundo árabe comprometeria o esquema do técnico Marcelo Oliveira, que muito dependia de seus dois principais jogadores. E os números comprovam isso. Nas 25 partidas em que a dupla da Raposa esteve em campo, no Brasileirão de 2014, o aproveitamento cruzeirense foi de 74,6%.   Quando Ribeiro e Goulart não estiveram em campo, no entanto, o desempenho foi bem menor. Em sete partidas sem eles, o Cruzeiro obteve duas vitórias, dois empates e três derrotas, com rendimento de 38%.   Por isso, Marcelo Oliveira terá que quebrar a cabeça em busca de novas alternativas caso o jogador também seja negociado. Para contar com Everton Ribeiro, o clube árabe ofereceu 8 milhões de euros (R$ 24 milhões) pelos 60% pertencentes ao Cruzeiro. A proposta foi recusada pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, que pede 10 milhões de euros (R$ 30 milhões).   A informação, porém, é que os árabes não se interessaram pela pedida estrelada, o que pode dificultar a negociação. Desde a semana passada, o empresário de Everton Ribeiro, Robson Ferreira, que é dono de 20% dos direitos do atleta, está em Belo Horizonte forçando a saída do craque dos últimos dois Campeonatos Brasileiros.    Sedução   O empresário chegou até a discutir com Gilvan, que se mostra irredutível no negócio. Ribeiro está seduzido pelo salário de R$ 1,13 milhão, por mês, oferecido a ele. Atualmente, o camisa 17 tem vencimentos de R$ 300 mil mensais, e propôs ao clube azul que dobrasse o montante para ele possa continuar na Toca da Raposa.   “Todo mundo sabe que quando o presidente Gilvan finca o pé querendo um determinado preço, o jogador não sai se não for por esse valor. Um caso clássico aconteceu com o Montillo, em que o presidente não abriu mão”, disse o gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa. Ele também descartou a possibilidade de aumento salarial para que o meia permaneça.    O dirigente, no entanto, ressalta que não há jogador inegociável no clube celeste. “Se eles vierem com o valor que o Cruzeiro quer, vendemos e vamos atrás no mercado, pois há muitos jogadores”, disse.   na última quarta-feira (21), Everton Ribeiro participou normalmente do treinamento, mas se recusou a falar com a imprensa.

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