(Igor Sales/Cruzeiro )
O início do Cruzeiro na Série B tem sido marcado por situações desfavoráveis causadas por erros ou decisões individuais que comprometem a estratégia criada para as partidas. Nesses cinco jogos iniciais na competição, a equipe sofreu com expulsões e gols contra e ‘evitáveis’. Com apenas uma vitória em cinco partidas, o preço pago por decisões equivocadas ou imprudentes é alto para a Raposa, que terminou a quinta rodada dentro do Z-4.
A derrota para o Operário, no último sábado, foi mais um exemplo disso. Com a expulsão de Weverton aos 28 minutos da primeira etapa, o Cruzeiro se viu obrigado a mexer na estrutura de jogo pensada por Mozart para tentar vencer o Fantasma. Para paiorar, o primeiro gol do adversário saiu justamente do lance da falta cometida pelo jovem zagueiro.
O mesmo havia acontecido na estreia do time na Segunda Divisão, quando perdeu Adriano e Fábio no fim do primeiro tempo – sendo o primeiro por imprudência e o segundo por um erro na tomada de decisão. Além do prejuízo durante as partidas pelas ausências e, consequentemente, por se tornarem desfalques, a equipe se isolou como a mais indisciplinada na Série B até o momento, com quatro carões vermelhos nos cinco jogos, considerando a expulsão do volante Jadson, que estava no banco de reservas e levou o cartão por reclamação, na partida contra o Goiás.
Sobre falhas individuais, o gol contra de peito do zagueiro Joseph foi um balde de água gelada para Mozart Santos, em sua estreia no comando técnico do time diante do Goiás. Na ocasião, o lance ocorreu logo aos 11 minutos da primeira etapa. O ‘presente’ para a equipe goiana e exigiu muito do Cruzeiro para correr atrás do empate, que só saiu no fim da partida.
Contra o CRB, em jogo muito movimentado da segunda rodada, ainda sob o comando de Felipe Conceição, o zagueiro Ramon falhou individualmente no terceiro gol da equipe alagoana, quando o Cruzeiro buscava incansavelmente o empate.