(Washington Alves/Light Press)
Nada de folia no Carnaval. O que o meia Marcos Vinícius quer mesmo nesses dias de folga antes da volta aos treinamentos pelo Cruzeiro, nesta segunda-feira (8), é matar a saudade da feijoada da mãe, Valcilene, na pacata cidade de Ipirá, no interior da Bahia.
Afinal, o famoso feijão, segundo ele, é o combustível para se manter firme no concorrido meio da Raposa. Além de Marcos Vinícius, Deivid conta para o setor com o uruguaio Arrascaeta, os argentinos Sánchez Miño e Matias Pisano, além de Gabriel Xavier e o recém-chegado Bruno Nazário.
“Vou aproveitar esse Carnaval para ver a mamãe, nega veia. Ela faz aquela feijoada típica da Bahia. Dá força. Desde pequeno que ela faz para mim. Sempre que ela faz, me fortalece. E, na segunda, voltar para os trabalhos ainda mais forte”, diz Marcos Vinícius.
“A folia pode faltar. Mas o feijão não pode, porque é isso que me dá força”, ressalta o jogador.
Sacado da equipe titular no compromisso contra o Tombense, na última quarta-feira, Marcos Vinícius entrou no segundo tempo e se tornou o protagonista do confronto graças aos dois passes que originaram a vitória do Cruzeiro por 2 a 1.
A boa atuação deve render a ele uma nova oportunidade no time titular.
Nas primeiras partidas no ano, Marcos Vinícius foi deslocado para a ponta, função com a qual ele não estava acostumado.
Contra o Tombense, no entanto, Deivid pediu para que ele voltasse a jogar no meio-campo. E o resultado veio com uma boa atuação em Muriaé.
“No começo da minha carreira, sempre joguei meio. Estou adaptado nesta nova função. Mas seja pelas beiradas, ou mesmo como volante, não importa. Em qualquer função estou preparado para jogar. O Deivid é inteligente e sabe o que fazer”, afirma.