(Lucas Prates)
Os jogadores argentinos andam supervalorizados no Brasil. E em Minas Gerais, a Toca da Raposa II parece ser o lar natural dos hermanos. Além de já contar com Montillo e Martinuccio, em recuperação de lesão óssea na perna esquerda e sem previsão para jogar, clube esteve perto de contratar o lateral-esquerdo Emiliano Papa, 30 anos, do Vélez Sarsfield.
O Cruzeiro, segundo a imprensa argentina, também teria procurado o atacante Mouche, 24, do Boca Juniors.
O presidente do clube estrelado, Gilvan de Pinho Tavares, acredita que há uma identificação dos jogadores argentinos com o Cruzeiro, principalmente porque o time sempre teve êxito com hermanos em sua história.
“Os argentinos têm visto com bons olhos o Cruzeiro, diferentemente dos outros clubes do futebol brasileiro”, diz o dirigente. Ele lembra que essa parceria vem desde a época em que Roberto Perfumo jogou no clube, nos anos de 1970, passando depois por Sorín, no início dos anos 2000 e, agora, com Montillo.
O diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, confirmou que o clube fez uma consulta ao Vélez sobre a possibilidade de contar com Papa. Segundo ele, o valor pedido pelos argentinos foi considerado alto e o Cruzeiro desistiu do lateral.
Com a contratação do atacante Borges, o interesse por Mouche teria esfriado, apesar de o Cruzeiro ter negado contato com o atacante argentino. O jogador, no entanto, revelou ao canal argentino TYC, ter recebido proposta para defender a Raposa. “Havia chegado a um acordo em que, se o meu representante no Brasil conseguisse a quantia estipulada, a negociação seria feita. Chegou-se a essa quantia e não cumpriram”, disse Mouche.
Já a situação de Riquelme será definida na segunda-feira (16), quando o meia se despede do Boca. O seu destino deve ser mesmo o Brasil. Resta saber se a Toca ou o Ninho do Urubu.
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