( Washington Alves)
O técnico Marcelo Oliveira aprovou o desempenho do Cruzeiro no empate por 1 a 1 com o Atlético, no Independência, pelo jogo de ida das semifinais do Campeonato Mineiro. Para ele, em outras clássicos, disputados no Horto, o rival foi superior, mas que, neste domingo, houve equilíbrio. “Na maioria das vezes aqui fomos envolvidos pelo adversário. E, quando jogamos bem, o Herbert Roberto Lopes não deixou. Foi um escândalo. O carrinho do Otamendi foi pênalti, o impedimento (quando Alisson surgiu na frente de Victor). Fomos operados aqui sem anestesia. Hoje (domingo) foi mais equilibrado, tínhamos a vantagem e permanecemos com ela, fundamental para o segundo jogo”, frisa. O treinador se referiu à derrota de 2 a 1 para o Atlético no turno do Campeonato Brasileiro do ano passado. Apesar disso, o treinador reconhece que o Cruzeiro, que terminou a partida com um jogador a mais, com a expulsão do zagueiro Leonardo Silva, do Atlético, poderia ter imposto ritmo mais forte na busca da vitória. “Ajustamos algumas coisas (sobre o segundo tempo) como a marcação no meio-campo, que estava flutuando muito. Depois da expulsão poderíamos ter tido uma imposição física, porque jogamos na quarta-feira (contra o Mineros, da Venezuela, pela Libertadores) e eles (Atlético) na quinta-feira (contra o Santa Fe). Perdemos a oportunidade de ganhar o jogo pela imposição física e o jogador a mais, mas também foi mérito do Atlético”, frisa. Para Marcelo Oliveira, a arbitragem do paulista Raphael Claus não influenciou no resultado da partida. “Nada de especial. Não mudou o resultado do jodo”, explica. ARRASCAETA Marcelo não poupou elogios ao meia uruguaio De Arrascaeta, que marcou o belo gol no empate do Cruzeiro. "Em algum momento, me falaram que eu deveria colocá-lo na reserva. Ele não estava bem. Mas tem a convicção do técnico de que para formar time, tem que dar sequência. Ele pode melhorar, mas está fazendo jogadas brilhantes. Fez uma jogada maravilhosa, dando pinta que pode ser um jogador diferente", O treinador celeste, no entanto, considera importante o time ser preservado para o segundo e decisivo jogo contra o Atlético. Para ele, se o jogo contra o Universidad de Sucre for mantido para terça-feira que vem, o clássico, contra o rival, deverá ser disputado no sábado. “Jogar no domingo e jogar na terça-feira é muito injusto, muita desorganização. Se o jogo for no domingo, esperamos que o jogo da Libertadores seja na quarta-feira, porque o Cruzeiro não pode ser prejudicado”, conta. Marcelo Oliveira garantiu a volta de Mayke contra o Huracan. “Sabemos (jogo) é difícil, porque os argentinos se envolvem muito. Vamos estudar bem, mas não vai alterar muito a base dessa equipe”, destaca.